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Inea reforça fiscalização em pontos de extração de areia

Balsa utilizada para atividade irregular em Itaipava foi inutilizada com uso de fogo.

Em operação conjunta realizada na tarde desta terça-feira (15) o Instituto Estadual do Ambiente e equipes das Polícias Militar e Civil inviabilizaram um ponto de extração ilegal de areia no Rio Araras, próximo a ponte de acesso a localidade de mesmo nome, em Petrópolis. A ação foi realizada por equipes do GGpar do Inea, da 5ª UPAM do Comando de Policiamento Ambiental, e por agentes da 106ª Delegacia da Polícia Civil, de Itaipava, onde o caso foi registrado. A balsa usada para a atividade ilegal foi inutilizada com o uso de fogo. A retirada clandestina de areia (sem licenciamento) pode causar danos ambientais como a supressão da mata ciliar, erosão das margens e assoreamento de rios.
Na segunda-feira (14) um outro ponto de extração clandestina já havia sido alvo de operação no município vizinho, São José do Vale do Rio Preto. “As operações conjuntas irão continuar. Temos que frisar aqui que a retirada de areia dos rios sem o devido licenciamento, é uma prática ilegal que pode prejudicar a população e um crime ambiental”, destaca o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
A extração deste material, quando realizada de forma clandestina, impacta os recursos naturais e provoca danos aos cursos d’água. – Nossas equipes de fiscalização continuarão atuando de forma firme com o apoio das forças de segurança para combater esta e outras práticas ilegais – afirma.
A ação foi realizada à tarde, após denúncia. Nenhum responsável foi encontrado no momento da operação. Os agentes encontraram a estrutura – uma espécie de balsa – com equipamentos de sucção para a extração da areia, o que confirma a prática ilegal.
Após avaliação criteriosa, uma vez que o acesso para remoção do equipamento era difícil, o material foi inutilizado com o uso de fogo. O caso foi registrado e as investigações estão a cargo da equipe da 106ª Delegacia de Polícia, em Itaipava. A extração clandestina de areia é crime ambiental, cujo responsável está sujeito a multas e detenção de seis meses a um ano.
O Inea reforça que a população pode ajudar, encaminhando denúncias de crimes ambientais. Em todo estado as informações podem ser passadas pelo Linha Verde, nos telefones: 0300-2531177 (interior, com custo de ligação local) e 253-1177 (capital). Denúncias também podem ser enviadas pelo aplicativo para celulares “Disque Denúncia Rio”, disponível para usuários do sistema Android ou IOS. Neste caso, as denúncias podem ser acompanhadas por fotos e/ou vídeos, com anonimato garantido.

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Edição 16/07/2025
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