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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Estado do Rio confirma primeira morte por raiva desde 2006

Óbito de adolescente mordido por morcego em Angra dos Reis gerou alerta no governo estadual

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou nesta quarta-feira, 17, que confirmou a primeira morte por raiva no estado desde 2006. A vítima foi um adolescente de 14 anos, que foi mordido por um morcego em Angra dos Reis, no sul do estado. Segundo a SES, o adolescente foi mordido pelo animal no fim de janeiro e não recebeu doses da vacina antirrábica. Em 22 de fevereiro, ele apresentou os sintomas da doença, que o levaram à internação em 7 de março. Cinco dias depois de ter sido hospitalizado, ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ), onde a doença foi confirmada em 20 de março, por meio de exame de sangue. O adolescente morreu em decorrência da doença em 30 de março.
No dia 10 de junho, a secretaria estadual realizou uma reunião com representantes das 92 secretarias municipais de saúde. No encontro, foi reforçada a necessidade de manter as equipes locais de vigilância capacitadas. Um informe foi encaminhado na última segunda-feira, 15, aos municípios fluminenses, alertando sobre os protocolos do Ministério da Saúde (MS) para evitar casos de raiva.    "A SES ressalta que há indicativo no MS que haverá envio de vacina antirrábica animal para realização da campanha até novembro", informa o comunicado.

Aumento de pragas urbanas
Estabelecimentos comerciais fechados e o aumento de resíduos domésticos podem gerar proliferação de pragas urbanas e, em consequência, doenças além da Covid-19, com possibilidade de sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde. O alerta foi dado pela Associação dos Controladores de Vetores de Pragas Urbanas (Aprag). O vice-presidente da associação, Sérgio Bocalini, explicou que devido à pandemia e ao elevado número de estabelecimentos fechados, foi possível perceber um aumento populacional desses vetores e a migração de alguns, como roedores. “Eles não estavam encontrando um ambiente favorável, com alimentação e abrigo em determinados locais que estavam fechados, e começaram a migrar para outros locais, aumentando assim sua população”. O mesmo ocorreu em relação a insetos, como baratas. O período de quarentena, em função do isolamento social e de estabelecimentos fechados, tem gerado impacto negativo das pragas urbanas. A preocupação maior da Aprag é com o processo de flexibilização das atividades, quando as portas começam a ser reabertas para atendimento ao público.

 

 

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Edição 23/11/2024
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