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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Beira-Linha: Águas da Imperatriz diz estar ouvindo moradores

Comunidade reclama de riscos com maquinário trabalhando ao lado das casas

Marcello Medeiros

Na edição da última quarta-feira (03), O Diário publicou reportagem ouvindo moradores da Beira-Linha, que reclamaram sobre as obras realizadas pela Águas da Imperatriz para o sistema de coleta de esgoto no Rio Paquequer, cujo maquinário estaria causando riscos de desabamento das residências construídas ao longo das margens do curso d´água. Na ocasião, populares relataram dificuldade de contato com a empresa que substituiu a Cedae. Em nota encaminhada à redação, a concessionária nega a informação e diz que tem mantido diálogo com os moradores do bairro. “Um trailer de atendimento está posicionado no local para tirar dúvidas sobre as obras do Sistema de Esgotamento Sanitário”, informa o documento.
A Águas da Imperatriz relata ainda que iniciou obras da rede coletora na Servidão Amazino da Veiga, próximo à Associação dos Moradores. “O trabalho foi iniciado após reunião e ouvir as demandas das lideranças locais, incluindo a disponibilização de um espaço para estacionamento de veículos com vigia noturno”, pontua a Assessoria de Comunicação do Grupo Águas.

O que alegam os moradores
A moradora Estefani Schuenck afirma que o atendimento recebido até agora não oferece segurança real. Segundo ela, a Defesa Civil informou que sua casa estaria “segura momentaneamente”, expressão que, para a moradora, significa apenas que “não há perigo no momento”. Ela critica a postura do órgão: “Pra haver um perigo maior, a gente necessita que a chuva caia, que o rio encha, pra que eles possam dizer assim: ‘pronto, realmente aconteceu’. Eles estão esperando o quê?”. Estefani relata que todo o processo a deixou ainda mais desconfiada após uma promessa não cumprida por parte da concessionária: “O engenheiro deles disse que ia fazer uma visita na minha casa e não fez. Falou pra eu ficar despreocupada, que iriam fazer uma coisa boa pra minha estrutura e, no final, infelizmente, fizeram igual a cara deles”.
A moradora Ariane Fernandes, que também vive à beira do Paquequer, conta que sua casa começou a ceder após o início das obras. “Eles vieram, só que falaram que é temporariamente e que no momento não tem risco, sendo que é nítido que cedeu a minha casa. Tem uma rachadura enorme na lateral da coluna”. Ariane diz que nenhuma orientação veio acompanhada de documento oficial. “É muita burocracia. Os acordos são feitos de boca. Não tenho nenhum documento da Defesa Civil”.

O caso da barragem do Caleme
Também nesta sexta-feira (05), a Águas da Imperatriz se posicionou sobre a situação da Barragem do Triunfo, no Caleme, que terá monitoramento em relação à segurança mantido pela secretaria municipal de Defesa Civil – apesar de se tratar de um equipamento que pertencia à concessionária anterior, a Cedae, e que, pelo menos na teoria, é um excelente ponto para captação de água no município. Apesar da informação divulgada à época que todo o espólio da Companhia Estadual de Águas e Esgotos havia sido entregue à substituta, a “Águas da Imperatriz informa que, desde que assumiu a operação do sistema de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto de Teresópolis, a Barragem do Triunfo não integrou o rol de ativos transferidos à concessionária”.


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Teresópolis 05/12/2025
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