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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“A política ama a traição, mas abomina o traidor”

NOVO ALFINETANDO BEM

Parafraseando Brizola, para quem “a política ama a traição, mas abomina o traidor”, o prefeito foi cirúrgico em post ontem afirmando que “a política pode até perdoar a traição, mas não perdoa o traidor”.

Só ficaria mais direto o petardo se usado o feminino no adjetivo à ex-aliada que o trocou por um Velho.

TROCOU O NOVO PELO VELHO

Não causou estranheza, nem espanto ou descontentamento, o desenlace do namoro político entre o prefeito e sua secretária. Era de se esperar que um dia a Mulher se desencantaria com o sapo que achava ser príncipe.

As decepções estavam à vista, e o enlace parecia envelhecido, sem contar que as entregas não vinham ocorrendo como prometido, separação consensual que acabou em litígio por conta das juras traídas.

O que ninguém contava é que o Novo fosse trocado por um Velho.

A VELHA E A NOVA POLÍTICA

Embora a Nova Política prefira o sonhar e prometer, a política que transforma e muda a vidas das pessoas, essa é movida pela emoção, do fazer ou do dizer.

Ao contrário do sonhar e prometer, que qualquer um com boa lábia consegue bem, fazer é arte de artesão, labor que envolve conhecimento, discernimento, capacidade, vontade, compromisso, e comprometimento com o dito, que nada tem a ver com a promessa, porque essa, ultimamente, não se cumpre mais nem as que são feitas diante de santo, quanto mais perante o povo.

O NOVO JÁ NASCE VELHO

Numa sociedade que não valoriza a experiência e a sabedoria, o que é novo se torna velho, por ser naturalmente obsoleto.

Então, não existe maior estupidez achar que o Novo pode ser melhor que o Velho apenas por ser novo, sem, necessariamente, provar ser o desconhecido coisa melhor que o conhecido.

O Novo pode ser ruim, e acabou se revelando tão ruim ou pior que o Velho, para a decepção de tantos de nós, menos eu, que já sabia se tratar de um vigarista.

A VELHA CP NASCENDO NOVA

Velha, como o enrugado e encaracachado governo municipal, depois de meses largada nas mesas dos tribunais, a Comissão Processante estancada por força de uma providencial liminar, voltou para o forno da Câmara, faltando apenas acender a lenha para o devido cozimento.

Dizem que a massa se conserva boa, e sem bolor, ainda exalando o mau cheiro característico dos seus ingredientes, onde se destacam a corrupção e a ladroagem. Ainda se percebe o aroma da pizza, tão bem temperada com a picardia que é o desvio do dinheiro público para enriquecimento de alguns, em detrimento da saúde, da educação e do bem-estar das pessoas.

Wanderley Peres

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Edição 28/09/2024
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