No dia 8 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Luta contra o Analfabetismo, data que reforça a importância da alfabetização como ferramenta de inclusão e cidadania. De acordo com a PNAD Contínua do IBGE, em 2024 o país registrou uma taxa de analfabetismo de 5,3% entre pessoas com 15 anos ou mais, o que equivale a 9,1 milhões de brasileiros que ainda não sabem ler ou escrever um bilhete simples. Apesar da redução de 15% em relação a 2016, quando havia 10,7 milhões de analfabetos, o desafio segue expressivo, especialmente no Nordeste, onde se concentram mais de 5 milhões de pessoas nessa condição. Entre os idosos, o problema ée ainda mais grave: 14,9% dos brasileiros com 60 anos ou mais não são alfabetizados, enquanto na população adulta de 25 anos ou mais o índice é de 6,3%.
Além do analfabetismo absoluto, o país enfrenta a realidade do analfabetismo funcional. O mais recente Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), divulgado em 2025, aponta que 29% da população de 15 a 64 anos é considerada analfabeta funcional, ou seja, consegue apenas identificar palavras ou números, mas apresenta dificuldades significativas para compreender textos e resolver problemas cotidianos. Entre pessoas com mais de 40 anos, esse índice sobe para 41%, enquanto entre jovens de 15 a 29 anos cai para 17%.
Diante desse cenário, o Instituto Yduqs reafirma sua atuação na luta contra o analfabetismo. Desde 2018, o Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos já formou mais de 1.700 alunos em 15 unidades espalhadas pelo país, incluindo o Distrito Federal. A iniciativa, baseada em uma metodologia própria, busca devolver autonomia aos participantes em situações práticas do dia a dia, como interpretar prescrições médicas, utilizar transporte público, acessar serviços bancários e lidar com tecnologias digitais. Para o coordenador local do programa, “o impacto que vemos na vida dos alunos vai muito além da sala de aula. Muitos chegam tímidos, inseguros, e em pouco tempo passam a ler placas de ônibus, compreender receitas médicas ou até mesmo escrever uma carta para a família. É uma transformação que devolve dignidade e abre novas perspectivas de futuro.”
Aqui na praça de Teresópolis já foram mais de 60 alunos formados.
Os avanços observados nos últimos anos demonstram que é possível reduzir as desigualdades educacionais, mas os dados deixam claro que a luta contra o analfabetismo ainda exige mobilização conjunta de governos, instituições de ensino e sociedade civil. Nesse sentido, a presidente do Instituto Yduqs, Claudia Romano, reforça: “Erradicar o analfabetismo é um compromisso que assumimos no Instituto Yduqs, em parceria comd nossas Instituições de Ensino. O nosso programa de alfabetização de jovens e adultos oferece a oportunidade de reacender os sonhos de muitas pessoas. Estamos falando de vidas que se transformam por meio da educação, desde o momento em que essas pessoas pisam em uma de nossas unidades. Por isso, nosso objetivo é ampliar o alcance do programa e levar oportunidades de aprendizagem para quem mais precisa”.
Como parte desse compromisso, o Instituto Yduqs anuncia que abrirá em breve as inscrições para novas turmas do Programa de Alfabetização e Letramento em 2026, ampliando o acesso de jovens e adultos a uma educação transformadora e gratuita.
Sobre o Programa de Alfabetização
Focado em jovens e adultos que não concluíram a alfabetização na idade regular, o programa utiliza metodologias inovadoras e material didático acessível, oferecendo suporte pedagógico contínuo para garantir o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e cidadania. A iniciativa visa transformar vidas, ampliando oportunidades pessoais e profissionais.
Realizado desde 2018, com a participação de alunos e professores de unidades da Estácio e Wyden e sem nenhum esforço financeiro direto, o programa já formou mais de 2 mil alunos pelo Brasil.