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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Acidente na Avenida Rotariana alerta para falta de segurança no Soberbo

Motorista perdeu controle do veículo e invadiu área onde pessoas fazem caminhada diariamente

Marcus Wagner

A Avenida Rotariana, no Soberbo possui um alto índice de acidentes provocados principalmente pelo excesso de velocidade dos veículos e no caso mais recente, esse problema felizmente não causou vítimas, mas acendeu o alerta do perigo para os pedestres. Desta vez, o estragou ficou limitado a peças de artesanato, mas quem mora e trabalha no local sabe queque o abuso de velocidade pode provocar novos acidentes a qualquer momento. Sem quebra-molas ou qualquer outro instrumento para coibir os excessos, a expectativa é que o poder público tome providências.
O artesão Amaury Pecene Junior, mais conhecido como Zinho, responsável por ornamentar grande parte da principal entrada do município, contou que ficou assustado com mais esse acidente, já que o local onde o carro bateu é justamente onde sua filha costuma brincar. O veículo desgovernado passou por cima da calçada, destruiu placas e objetos e a ainda retornou para o meio da avenida após rodar. Por sorte, ninguém ficou ferido.
“Foi um susto, estou sempre aqui trabalhando, minha filha brincando e muita gente passa por aqui, teresopolitanos e turistas. O carro adentrou aqui na última quinta-feira, por volta de 15 horas e arrebentou todo esse espaço que eu chamo de memorial ferroviário, que eu sonho em concluir. Foi um absurdo o que aconteceu. Graças a Deus não ocorreu nenhuma morte, nenhuma fatalidade, só que é mais um aviso que precisamos nos unir para transformar essa área em local de caminhada, falta oficializar isso. Pedimos apoio de todos os teresopolitanos para lutar e fazer esse local virar perímetro urbano de uma vez por todas e não acostamento, como a concessionária alega”, contou Zinho.
Moradores da região já pediram por diversas vezes a instalação de quebra molas ou redutores de velocidade, pois são frequentes os casos de abuso de velocidade nos dois sentidos da via, mesmo com a sinalização sobre a velocidade máxima permitida de 40 km/h. A área tem outro fator complicador que é o clima, com o nevoeiro que diminui a visibilidade e o período de chuvas.
Zinho já tentou de diversas maneiras mobilizar as autoridades para que tomem providências em relação a essa permanente insegurança, desde um falso radar na beira da pista para forçar a redução de velocidade até uma placa pedindo quebra-molas, mas sem resultados.
“Eu me considero um aliado do município e da concessionária, é um trecho federal, então eu peço que eles também me considerem um aliado porque eu cuido, coloco alertas, enfeito a via com a minha arte e peço que venham até mim para tentar resolver o problema juntos. No meio do ano, coloquei uma placa pedindo quebra mola já e eles vieram aqui, mandaram remover e eu cumpri, só que dois meses depois acontece esse acidente, então recoloquei a placa aqui onde houve o acidente porque essa é a hora de causar impacto, utilizando algo negativo para tentar resolver o problema e transformar em positivo”, disse o artesão.
O artista já tem algumas iniciativas para criação de aparelhos culturais, educativos e de lazer no entorno da pista, em que pretende dar aulas de carpintaria, skate, jardinagem e até mesmo disponibilizar uma praça temática, mas  explica que não pode levar nada disso à frente se nada for feito para impedir o excesso de velocidade no local.

 

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Edição 02/05/2024
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