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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Aedes aegypti: Teresópolis chega a 255 casos de dengue em 2024

Município registrou 30 internações desde o início de janeiro, com três casos mais graves

Isla Gomes

Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde. Em Teresópolis, a prefeitura, através da Secretaria de Saúde divulgou que até o momento foram registrados 255 casos de dengue, com 30 internações, três casos graves e nenhum óbito. Deste número, segundo o PMA, 53% dos acometidos são mulheres e 47% homens, a maioria com faixa etária de 40 a 49 anos. Entre os casos que também chamam a atenção estão o de uma criança de um ano e três crianças com idade entre um e quatro anos.


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou a importância de a população fazer parte no combate do Aedes aegypti. “Várias cidades brasileiras estão enfrentando situação de emergência devido ao grande aumento dos casos de dengue. Os cidadãos tem um papel decisivo na prevenção, é fundamental que a população tome cuidados redobrados com sua moradia e nas áreas em volta dela. Cerca de 80% dos focos de dengue estão dentro de casa. É preciso tampar as caixas d’água, descartar o lixo corretamente, manter as vasilhas de água dos animais sempre limpas, guardar garrafas e pneus em locais cobertos, retirar água acumulada dos vasos de planta. Nessa missão, conte com o trabalho fundamental dos agentes de combates às endemias, esses profissionais do SUS, levam de porta em porta orientações para prevenção”, frisa ela.

“Na minha escola os responsável estão se mobilizando para conscientizar os alunos e suas famílias. Esse movimento de combate necessita de união, esse é um problema que atinge toda a população”, ressalta a estudante Marcele Souza. Foto: Isla Gomes/O Diário

Todos juntos contra o mosquito
Em entrevista ao Diário, mãe e filha contam que estão unidas no combate e conscientização dessa doença. “É muito importante a população ajudar a prevenir a dengue, esse é um trabalho de todos. É fundamental tirar a água parada, evitar deixar lixos expostos e acumulados, tampar caixas d’água, essas coisas. Na minha escola os responsável estão se mobilizando para conscientizar os alunos e suas famílias. Esse movimento tem que ser realizado por todos, esse é um problema que atinge toda a população, se a gente não se unir no combate, todos irão sofrer”, salienta a jovem estudante Marcele Souza. “A gente tem que eliminar os focos, jamais deixar água parada, lá em casa eu estou substituindo os pratinhos de água das plantas por areia, por exemplo. Outra atitude importante é verificar se na vizinhança tem água parada, entulho ou lixo de forma irregular. Muitos locais tem casas abandonadas, nesse caso tem que denunciar para que haja fiscalização. Não adianta só focar na sua própria casa, temos que ter empatia e fazer nossa parte em toda a vizinhança”, pontua a estagiária e mãe de Marcelle, Márcia Souza.

“Os cidadãos tem um papel decisivo na prevenção, é fundamental que a população tome cuidados redobrados com sua moradia e nas áreas em volta dela”, ressalta a ministra da saúde, Nísia Trindade.

Exemplo negativo na praça da prefeitura
Com água parada, seja ela limpa ou suja, o Aedes fêmea, vetor também da zika e da chikungunya, encontra o lugar propício para pôr seus ovos, gerar novos mosquitos e aumentar a transmissão da dengue. Em meio à gravação desta reportagem, realizada na Praça Governador Francisco Portella, localizada atrás da sede da prefeitura, foi possível verificar alguns pontos de risco para a proliferação do mosquito. Foi possível observar garrafas e copos jogados, alguns inclusive com resquícios de água, além de uma vasilha com água suja em um canteiro de flores ao lado da prefeitura, entre outros objetos expostos e descartados de forma irregular. Esses são apenas alguns exemplos de descuidos que no dia a dia podem passa despercebidos, mas, para um combate eficiente, é de suma importância ser radical na eliminação de possíveis focos.

Como denunciar
Segundo a Prefeitura de Teresópolis, para denunciar situações irregulares, a equipe de fiscalização da vigilância epidemiológica, através dos Agentes de Endemias, apura todas as denúncias recebidas oficialmente, através da ouvidoria geral, pelo 162, aplicativo eOuve e pela TIA no número (21) 2742-3352.


Edição 23/11/2024
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