Marcello Medeiros
Pedestres que precisam passar pelas proximidades da ponte da Avenida Lúcio Meira, sentido Vale do Paraíso, devem ficar atentos: Após os temporais dos últimos dias aconteceu o afundamento de parte da calçada, ficando à mostra um grande buraco. Além do risco de acidentes envolvendo caminhantes, o que chama atenção nessa situação é a enorme semelhança com problema registrado em novembro de 2016 bem perto dali, do outro lado, no início da Rua Manuel Madruga, acesso da Praça Olímpica Luís de Camões. Primeiro, aconteceu o deslizamento de pedras na base do muro. Menos de um mês depois, surgiu um buraco na parte de cima da rua e, três dias após, parte do muro de contenção cedeu em direção ao Paquequer e levou ainda a metade da via pública.
A passagem ficou fechada por aproximadamente um ano, sendo as obras iniciadas pelo governo municipal somente oito meses após o acontecido. Com o grande período sem o acesso de veículos no entorno da pracinha e consequentemente na Rua Edmundo Bittencourt, comerciantes agonizaram com a queda drástica no movimento e alguns chegaram a fechar as portas.
No primeiro flagrante que algo estava errado, feito pela reportagem do jornal O DIÁRIO em outubro de 2016, o governo municipal foi alertado. Além de reportagem de capa com grande destaque, o problema foi relatado à Secretaria de Obras e Serviços Públicos através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Porém, nenhum Engenheiro sequer foi enviado para analisar a situação.
Hoje o problema é bastante parecido e as consequências de um possível novo desabamento podem ser ainda piores, visto que o afundamento agora é no lado da Avenida Lúcio Meira. Em caso de deslizamento de apenas parte da pista que seja, afetando logicamente também parte da estrutura da ponte, o trânsito se transformaria em um verdadeiro caos, sendo necessária a utilização da pista contrária, divida apenas em uma faixa, ou desvio pela Delfim Moreira.
Parque aquático
É sabido que a Praça Olímpica Luís de Camões dispõe de poucas condições para os jovens treinarem para, quem sabe um dia, se credenciar a participar do importante evento esportivo realizado a cada quatro anos com representantes de praticamente todo o Mundo. Mas o que muita gente não sabe é que a principal área de lazer do município caminha para “oferecer” a possibilidade de treinamento de um dos esportes mais badalados da competição inspirada nos jogos da Grécia antiga, a natação. Tem sido frequente o alagamento de várias partes do espaço público, principalmente no precário parquinho das crianças. Na última quinta-feira registramos o espaço quase que totalmente tomado pela água, isso porque já havia parado de chover há mais de oito horas.
A situação de acontecido de forma amiúde, levando-se em conta que estamos no período chuvoso. Porém, o sistema de escoamento da água é mais um dos problemas registrados nesse importante e abandonado espaço público. Se cair um temporal no final da tarde ou início da noite, mesmo na manhã seguinte os pequenos não poderão utilizar o que sobrou dos brinquedos.
Aliás, essa é outra precária situação reclamada há bastante tempo pelos jovens teresopolitanos. Balanços quebrados ou apenas estrutura dos mesmos em alguns pontos, escorregadores danificados e apenas uma vaga lembrança das gangorras, que “desapareceram” há tempos. Com poucas opções, é comum encontrar crianças se divertindo em um “sobe, desce e pula” da grande árvore que resistiu às mudanças estéticas feitas no local poucos anos atrás.
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