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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Alerj debate reestruturação das carreiras dos policiais civis

Outro tema discutido foi o déficit de pessoal na corporação, que já é de quase 60%

A Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizou uma audiência pública virtual para debater a reestruturação das carreiras dos integrantes da Polícia Civil do estado. A reunião se pautou em cima das principais demandas dos servidores, como a discussão sobre a Lei Orgânica da Polícia Civil e o déficit do contingente da corporação. A comissária de Polícia Civil, Márcia Bezerra, destacou a importância da reposição do atual contingente na corporação. “Pela lei, a Polícia Civil deveria contar com 26 mil servidores. Atualmente, esse número é de 8.477 servidores ativos. O déficit de vagas é de quase 60% do previsto; um policial está trabalhando por dois, a carga é muito grande e o acúmulo de funções está desgastando os servidores e o serviço, o que naturalmente já seria desgastante. Cerca de 600 policiais estão afastados por problemas psicológicos muito por causa disso”, declarou.
Após ouvir esse relato, o presidente da Comissão, deputado Rodrigo Amorim (PSL), disse que pretende ver com a cúpula da Polícia Civil e o Rioprevidência o que se pode fazer para desbloquear os cargos dos concursos que ainda estão abertos para que seja possível suprir esse déficit apresentado. “O importante é que possamos defender a instituição da Polícia Civil e seus servidores”, pontuou o parlamentar, destacando outros dois temas que serão debatidos pelo grupo de trabalho: a Lei Orgânica e o Estatuto da Polícia Civil.
Outro ponto levantado foi o reajuste dos salários de acordo com a inflação e do auxílio alimentação, que segundo o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (SINDELPOL), Leonardo Affonso, não há reposição inflacionária: “Estamos vendo nossos salários parados e desmoronando com o aumento da inflação, e o ticket alimentação é no mesmo valor desde 2011, doze reais por dia. São assuntos que precisamos debater”.
Para o deputado Amorim, o debate foi muito importante para esclarecer as necessidades dos policiais civis. “Precisamos, agora, fazer uma audiência com o Rioprevidência e a secretaria da Polícia Civil para discutirmos temas como o teto previdenciário das carreiras desses servidores”, ressaltou. Participaram também da audiência o deputado Luiz Martins (PDT), integrantes de sindicatos e instâncias da Polícia Civil, além de representante da deputada Martha Rocha (PDT).

 

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Edição 03/05/2024
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