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Aulas: Saúde recebe diretoras escolares para atualizar regras sanitárias

Divisão Epidemiológica orienta fechamento por até 14 dias em caso de confirmação da Covid-19

Entre os 13 e 16 de setembro, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) e do Programa Saúde na Escola (PSE), realizou reuniões com diretores de escolas municipais a fim de adotar normas sanitárias em caso de suspeitos de Covid-19 entre alunos e funcionários. Com representantes de 63 escolas, a primeira reunião ocorreu no Teatro Municipal. A diretoria de cada unidade escolar é informada de forma clara e acessível sobre as regras sanitárias após a identificação de casos confirmados ou suspeitos, além das boas práticas em saúde e prevenção e controle da Covid-19.
O último encontro foi realizado nesta quinta-feira, 16, com 31 diretores de escolas municipais. “O Programa Saúde na Escola ressalta a importância de desenvolver ações com alunos e responsáveis sobre as medidas de prevenção à Covid-19, quanto ao uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social; entendendo que se faz necessário o trabalho de conscientização e a relevância da escola junto à comunidade escolar”, diz a coordenadora do PSE, Valéria Almeida. De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), as avaliações são realizadas de forma individual pelas equipes da DVE. Quando confirmado um caso positivo, a unidade escolar poderá ser fechada de 10 a 14 dias, prazo estipulado de acordo com acompanhamento técnico.

Impactos na alfabetização de crianças
No Brasil, 11 milhões de pessoas são analfabetas. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, que estabelece o que deve ser feito para melhorar a educação no país até 2024, desde o ensino infantil até a pós-graduação, o Brasil deve zerar a taxa de analfabetismo até 2024.O professor do terceiro ano do ensino fundamental Mateus Fernandes de Oliveira diz que ainda não conseguiu parar para sentir o cansaço que todo o período de pandemia causou até aqui. Nos últimos 18 meses, ele precisou lidar com diversas situações, incluindo famílias de estudantes com fome. Foi preciso que a escola se organizasse para distribuir cestas básicas nas casas dos alunos.  "A gente estava falando de falta de alimentos em casa. Famílias passando por necessidades. Não era possível cobrar de uma família que estava preocupada com alimentação que desenvolvesse um processo de escolarização em um momento como este. A gente entendeu que a escola pública, como parte do Estado, tem responsabilidade social. O Estado deveria cuidar das necessidades básicas, mas não estava dando conta. A escola teve que se mobilizar". 

 

 

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Edição 15/10/2024
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