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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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BR-116 com intervenções entre a Serra e Além Paraíba

CRT prevê que obra de restauração de placas de pavimento dure até agosto

A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) avisa aos usuários da Rodovia Santos Dumont (BR-116/RJ) que teve início nesta terça-feira, 12, com previsão de encerramento em agosto, intervenções para realização do serviço de restauração de placas do pavimento rígido no trecho entre Teresópolis e Além Paraíba e ao longo da Serra. No trecho Teresópolis-Além Paraíba os serviços serão executados no km-71 (Três Córregos), sentido Além Paraíba, com tráfego em desvio de pista. Já no trecho da Serra, as intervenções serão realizadas em pontos alternados, entre os quilômetros 95 e 100, em ambos os sentidos, com desvio de pista e possibilidade de implantação de pare e siga, caso seja necessário. Os trabalhos serão diurnos e executados entre 8h e 18h. “O local estará devidamente sinalizado com equipes da CRT para orientação aos motoristas. Outras informações podem ser obtidas pelos números 0800-0210278 e 0800-0210279 (deficientes auditivos e de fala), que funcionam em plantão 24h”, informou a CRT ao Diário.
PESQUISA – O risco de ocorrer um acidente em rodovia sob gestão pública é até quatro vezes maior do que em rodovia concedida à iniciativa privada. A conclusão é de estudo divulgado pela Fundação Dom Cabral (FDC), com base em dados de acidentes de trânsito registrados pela Polícia Rodoviária Federal entre os anos de 2018 e 2021. Durante o período, foram registrados 264.196 acidentes de trânsito em rodovias sob jurisdição federal, sendo que a incidência desses acidentes foi maior nas rodovias que são administradas pelo Poder Público (79,7%) do que nas rodovias concedidas (20,3%). Quando se considera a gravidade dos acidentes, a taxa de severidade nas rodovias sob gestão pública corresponde a 80,4%, enquanto nas vias concedidas é de 19,6%. “Fizemos a divisão [público e privado] porque um dos objetivos do nosso estudo é convencer a gestão pública brasileira e a sociedade de que devemos criar fontes de financiamento para que as nossas rodovias sob gestão pública melhorem”, disse Paulo Resende, professor da fundação e pesquisador responsável pelo estudo. “Precisamos, como brasileiros, abrir uma discussão sobre como criar essas fontes de financiamento”, destacou durante apresentação dos dados a jornalistas.
Para o pesquisador, o que explica o fato das rodovias públicas serem mais perigosas e propensas a acidentes é, inicialmente, a falta de investimento. “O acidente que mais mata no mundo inteiro é a colisão frontal. E a colisão frontal entre veículos ocorre com altíssima probabilidade em pistas simples, com uma mão que não está fisicamente separada da outra mão. Quando você tem uma concessão, uma das obrigações é de duplicar a pista e aí você reduz os acidentes de colisão frontal, que são os que mais matam”, afirmou. Mas há também falhas na gestão, apontou Resende. “É preciso arrumar dinheiro e recursos fora do orçamento público que garantam maior nível de investimento para as rodovias sob gestão pública. A outra questão é o mapeamento, a gestão conjunta, a gestão consolidada e integrada entre os entes da federação. Temos que ter intervenções em trechos historicamente conhecidos, por exemplo. Não podemos ficar, como temos o chamado Anel Ferroviário de Belo Horizonte, com um conflito de gestão onde ninguém assume”.

Edição 25/04/2024
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