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Câmara arquiva denúncia contra Maurício Lopes

A sessão da Câmara de Vereadores desta quinta-feira, dia 31, foi marcada pelo arquivamento de uma denúncia contra Maurício Lopes sobre uma suspeita de irregularidade que teria ocorrido em seu mandato anterior, quando ele era presidente da casa. A denúncia foi assinada por um secretário do governo Tricano. Este tipo de denúncia regimentalmente poderia levar até semanas para tramitar, porém os parlamentares decidiram apreciar em regime de urgência e então concluíram por unanimidade que o caso deveria ser rejeitado.

Marcus Wagner

A sessão da Câmara de Vereadores desta quinta-feira, dia 31, foi marcada pelo arquivamento de uma denúncia contra Maurício Lopes sobre uma suspeita de irregularidade que teria ocorrido em seu mandato anterior, quando ele era presidente da casa. A denúncia foi assinada por um secretário do governo Tricano. Este tipo de denúncia regimentalmente poderia levar até semanas para tramitar, porém os parlamentares decidiram apreciar em regime de urgência e então concluíram por unanimidade que o caso deveria ser rejeitado.
A alegação do aliado do prefeito licenciado foi que teria havido irregularidade na contratação de uma empresa que presta serviço para a Câmara de Vereadores, porém como o assunto não se refere ao atual mandato do parlamentar, a admissibilidade já não teria base para pesar sobre a atual legislatura.
A articulação entre os parlamentares ocorreu durante o andamento da sessão. O vereador Maurício Lopes passou a maior parte da reunião em conversas paralelas para tratar do apoio para arquivar a denúncia. Ele se retirou do plenário junto ao Pastor Luciano, presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara durante alguns minutos. Ao retornarem, foi solicitada uma paralisação nos trabalhos e todos os vereadores se encaminharam ao salão azul. Passados cerca de dez minutos, a sessão foi reiniciada, porém com o Leonardo Vasconcellos presidindo, por conta da saída de Pedro Gil. Outro que também deixou a sessão durante a paralisação foi Leleco. Em seguida houve o anúncio da decisão de adiantar a apreciação da denúncia.
De acordo com o Pastor Luciano, após os membros da Comissão analisarem o teor da denúncia, decidiram que não havia base para a admissão da denúncia e deram parecer contra a aceitação. Em seguida, o vereador Leonardo Vasconcellos afirmou que a Mesa Diretora também concordou que a denúncia não deveria ser aceita e colocou a decisão para o plenário, recebendo aprovação por unanimidade. Somente o vereador Milton da Ponte se pronunciou sobre o resultado e afirmou que tem orgulho de trabalhar em uma Câmara que está demonstrando união.
“Foi uma denúncia sem pé nem cabeça e o governo já vinha declarando que ia tentar tirar do caminho alguém que atrapalhe os projetos dele e começou agora. Parece que a licença para tratar dos assuntos pessoais dele era para isso. A gente sabe que quando entra para a vida pública passa a ser amado e odiado, não tem jeito, você acaba desagradando alguém. Eu quero parabenizar a Câmara de Vereadores por ter mostrado força nesse momento, vem se posicionando com relação a gestão pública do nosso município. Tenho certeza que a denúncia é um ato de desespero para tentar atrapalhar, tirar o foco do governo e jogar para a Câmara. Eu tenho certeza que a gente vai conseguir mudar a história desse município”, enfatizou Maurício.
Oposição declarada a Mario Tricano desde o retorno do prefeito, Maurício vem investigando vários indícios de irregularidades no governo municipal, pedindo informações sobre a destinação do dinheiro arrecadado pela taxa de iluminação pública, sobre as contratações de trabalhadores através do POT e do motivo de não se utilizar o depósito municipal para levar os carros apreendidos. Por estas ações, ele tem conquistado a simpatia principalmente dos servidores públicos como foi demonstrado pelos aplausos na assistência após o anúncio do arquivamento. O vereador garantiu que o ocorrido não conseguiu o intimidar: “Não modifica em nada, o objetivo dele é exatamente esse, mas ele não vai me calar, pode ter certeza”.

 

 

 

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Edição 30/04/2024
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