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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Casa de Cultura e entorno seguem abandonados

Moradores relatam descaso com prédio público, pracinha e margem do Paquequer

“O novo que já nasceu velho”. Entra governo e sai governo e nada parece mudar. Até aqueles que se elegeram com o discurso de combater a “velha política” se perderam no meio do caminho e tornaram-se “mais um” na história administrativa do município. Há vários exemplos que confirmam essa afirmação, sendo um deles o mesmo abandono de sempre em vários bairros e prédios públicos, como em Fátima, onde fica a Casa de Cultura Adolpho Bloch. Nos últimos dias, O Diário tem recebido, através do nosso WhatsApp 2742-9977, reclamações sobre abandono na aprazível região, que teria grande vocação turística se houvesse o mínimo de investimento.

Moradores reclamam a precariedade de um dos patrimônios da cultura local, que segundo eles, diante da falta de carinho da administração municipal, tem sido utilizado inclusive como refúgio de moradores de rua. “Quando anoitece eles tomam conta daquele lugar, até fizeram uma cabinha improvisada em uma das laterais da casa sem que ninguém tomasse nenhuma atitude. Precisam ajudar essas pessoas. Precisam melhorar a sensação de segurança. Já presenciamos brigas e uso de bebidas e ficamos preocupados com a situação”, relata o morador Cláudio Júnior, que reside a poucos metros da Casa de Cultura.
Outra leitora do Diário, pedindo sigilo por temer represálias do governo municipal, relatou ao jornal situação parecida. Ela aproveitou que o grupo havia saído do local na tarde de domingo para registrar a tal moradia improvisada citada por Cláudio. A moradora do Bairro de Fátima aproveitou para relatar a falta de capina no entorno do espaço público e ruas com a Timbó e a Josepha Jorge Cupello, especialmente no trecho que ladeia o Paquequer. Aliás, ainda segundo ela, além de um enorme matagal na área vizinha ao rio, algumas pessoas têm descartado resto de obras e outros resíduos na borda do nosso principal curso d´água. “Precisamos de ajuda”, enfatizou Luciana.
Recentemente, outro morador da região enviou para a nossa redação a imagem da área central da pracinha ao lado da Casa de Cultura tomada pela água, um verdadeiro “piscinão” em tempos de preocupação com o mosquito Aedes aegypti e a escalada dos casos de dengue. Até o fechamento desta edição, o governo municipal não havia se pronunciando sobre as denúncias de falta de carinho da administração com mais um bairro teresopolitano.

Muqui fica na promessa
Além da falta de carinho e agilidade na prestação de serviços, outra situação da atual “gestão”, ou “time”, como gosta de chamar o prefeito Vinicius Claussen, que se assemelha a todos os outros governos anteriores é prometer e não cumprir. Há cerca de quatro meses, moradores da Rua Tabelião Luis Bessa, na Vila Muqui, aguardam o reparo de uma manilha e a recolocação dos paralelos da via pública – que é sem saída e corre o risco de ficar isolada caso as tempestades previstas para os próximos dias continuem causando o afundamento da pista em um trecho de curva e onde não há possibilidade de se abrir um atalho caso a manilha termine de romper. “Disseram que mandariam equipe analisar, mas se vieram só anotaram no papel e não realizaram o serviço”, explicou ao Diário a moradora Vivian C.

Moradores relatam que há muitos anos não ocorre a capina das margens do Paquequer no Bairro de Fátima. Foto: Leitor Repórter
Edição 26/07/2024
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