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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Concessionária explica a instalação de câmeras na rodovia BR-116

Informação é que se trata apenas de monitoramento visando a segurança viária, mas PRF poderá acessar as imagens

Luiz Bandeira

Em resposta à solicitação feita pelo Diário nesta terça-feira (05), a concessionária Ecovias Rio Minas esclareceu que não procede a informação que circula nas redes sociais sobre a instalação de câmeras na rodovia BR-116 com finalidade de aplicação automática de multas. Segundo a responsável pela administração da estrada que corta Teresópolis e municípios vizinhos, o projeto previsto é exclusivamente voltado ao monitoramento e à segurança viária. Apesar de informar que não serão aplicadas multas automaticamente, a nota informa que “as imagens captadas estarão disponíveis à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que poderá utilizá-las dentro de sua competência legal para fins de fiscalização”.
De acordo com a Resolução 909/22 do Contran, a PRF pode multar com base em imagens de câmeras de videomonitoramento, tanto as instaladas nas rodovias quanto as de drones, “desde que a infração seja flagrada em tempo real e o agente possa identificar a placa do veículo e outros detalhes relevantes”. A previsão é que os equipamentos comecem a funcionar já no mês de setembro.

Imagens captadas pelas câmeras serão acessadas pela Polícia Rodoviária Federal para fins de fiscalização, conforme prevê a lei. Foto: Luiz Bandeira / O Diário

População preocupada
Enquanto isso, moradores de comunidades às margens da rodovia expressam preocupação com possíveis sanções administrativas devido ao uso de acessos considerados irregulares. Muitos relatam mudanças significativas na rotina por conta das intervenções na estrada, realizadas após a concessão à Ecovias.
No bairro Três Córregos, no Segundo Distrito, um morador contou que, para cumprir as novas determinações e evitar o uso dos acessos indevidos, pais que levam os filhos à Escola Municipal Nadir Veiga Castanheira ou fiéis que frequentam a Igreja Nossa Senhora Aparecida precisam agora percorrer cerca de 6 quilômetros até o trevo da Prata para retornar às suas casas de forma regularizada.
A situação tem gerado transtornos e levantado questionamentos sobre a necessidade de ajustes no planejamento viário, especialmente para garantir acessos seguros e funcionais às comunidades locais, sem prejudicar a mobilidade dos moradores.

Moradores de Três Córregos relatam aumento de trajeto diário após instalação dos equipamentos, temendo restrição de acessos imposta pela PRF. Foto: Luiz Bandeira / O Diário

Acesso do Holliday
Nesta terça-feira, a reportagem do Diário registrou a instalação de dezenas de equipamentos, em pontos como o cruzamento das rodovias BR-116 e RJ-130 (Teresópolis-Friburgo) e o acesso da localidade do Holliday, pouco abaixo do lixão do Fischer. Esse local, aliás, é um dos mais emblemáticos: tecnicamente, os motoristas que seguem sentido Rio-Bahia e necessitam entrar à esquerda precisam fazer o retorno cerca de três quilômetros depois, no posto da PRF em Três Córregos. Porém, quase que a totalidade dos condutores realiza a manobra no meio da pista, pouco depois de uma curva, para acessar o Holliday.

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Edição 06/08/2025
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