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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Dois dias depois, Bolsonaro falou ao povo

Em breve discurso, presidente justificou manifestações, acusou o sistema e não citou vitória do adversário, apenas a sua boa votação

Wanderley Peres

Dois dias depois, e depois dos líderes do mundo inteiro felicitar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela eleição, o presidente Bolsonaro se pronunciou na tarde desta terça-feira, 1, por volta das 16h30min, uma hora e meia depois do prazo marcado com a imprensa para a entrevista coletiva. O presidente não citou o nome do vencedor da eleição, preferindo agradecer os votos que recebeu, como se isso fosse o mais importante a fazer, legitimando ainda os protestos que fecharam as rodovias do país, apontando para suposto sentimento de injustiça pelo processo eleitoral.
O discurso ocorreu no Palácio da Alvorada, em Brasília, discorrendo Bolsonaro, que estava acompanhado dos mais próximos no governo, primeiro sobre as manifestações em rodovias pelo Brasil, dizendo que os bloqueios são “fruto de indignação e injustiça” com o resultado das urnas, afirmando que que é preciso garantir o direito de ir e vir da população.

Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas nossos métodos não podem ser os da Esquerda, que sempre prejudicaram a população: como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir, disse, lembrando a ampla votação de deputados e senadores de direita para o Congresso Nacional.

Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra.
Único presidente da história do Brasil, desde a redemocratização, que não discursou depois do resultado das urnas para reconhecer a eleição do oponente, e único também que não se reelegeu, Bolsonaro reforçou que seus ideais, assim como os apoiadores eleitos, são a liberdade econômica, religiosa, de opinião, a honestidade e as cores verde e amarelo da bandeira brasileira. Afirmou ainda o presidente que enfrentou o sistema e que sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição. Leia no box o discurso na íntegra.
box
“Quero começar agradecendo os 51milhoes de brasileiros que votaram em mim no dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população: como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento direito de ir e vir.
A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso, nossa força dos nossos valores (Deus, pátria, família, liberdade). Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídias e as redes sociais.
Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que como eu defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores e verde amarela da nossa bandeira”.

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Edição 18/05/2024
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