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Empresa de água mineral é interditada após vistoria da Alerj

A empresa de água mineral Vale das Águas, em Xerém, Duque de Caxias, foi interditada, durante vistoria conjunta da Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Vigilância Sanitária Estadual (VSE). De acordo com os fiscais, os principais problemas encontrados referem-se à falta de higiene do local de envase dos garrafões e à existência de obras inacabadas em espaços de manuseio do produto que será comercializado. É a primeira interdição realizada desde que as vistorias da comissão da Alerj em empresas de água tiveram início, em abril de 2017. Ao todo, foram quatro ações de fiscalização até agora.

A empresa de água mineral Vale das Águas, em Xerém, Duque de Caxias, foi interditada, durante vistoria conjunta da Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Vigilância Sanitária Estadual (VSE). De acordo com os fiscais, os principais problemas encontrados referem-se à falta de higiene do local de envase dos garrafões e à existência de obras inacabadas em espaços de manuseio do produto que será comercializado. É a primeira interdição realizada desde que as vistorias da comissão da Alerj em empresas de água tiveram início, em abril de 2017. Ao todo, foram quatro ações de fiscalização até agora.
Presidente do colegiado, a deputada Lucinha (PSDB) disse que a interdição livra a população de consumir um produto de má qualidade. “A comissão faz essas vistorias no sentido de ver de perto como as empresas funcionam, para garantir a qualidade da água para a população”, declarou. Representante do DNPM, Willians Carvalho afirmou que a Vale das Águas terá até 30 dias para se adequar e poderá ser multada (o valor ainda será calculado). “Por ser da área de mineração, a empresa também precisa de um engenheiro de mina para funcionar. A legislação do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) exige isso”, acrescentou. 
Carvalho comentou ainda que, para o controle de qualidade da produção, a Vale das Águas também precisa de um profissional especializado: “Pode ser um químico, um engenheiro de alimentos ou até um técnico em Química. Não tem nada disso aqui”. Nesta terça-feira (22), os proprietários da empresa devem comparecer na sede da VSE, no Centro do Rio, para saber quais procedimentos deverão tomar para voltar a funcionar e evitar novas interdições e multas. “A empresa deixou de cumprir vários itens críticos que põem em risco a qualidade da água, desde a recepção do garrafão até a sala de envase”, destacou Werner Moura, da Vigilância Sanitária. 
Um dos proprietários da Vale das Águas, Rafael Quaresma acompanhou a vistoria. Ele comentou que a empresa funciona há pouco mais de um ano e que não possuía as informações necessárias sobre o processo de produção. Questionado sobre a importância da fiscalização, disse: “Isso puxa o mercado e a qualidade da água para cima”.

 

FOTO Imprensa Alerj

De acordo com os fiscais, os principais problemas encontrados referem-se à falta de higiene do local de envase dos garrafões e à existência de obras inacabadas em espaços de manuseio do produto que será comercializado

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Edição 23/11/2024
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