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Entenda os impactos do aumento dos combustíveis na economia

Bruno Dore, Ph.D. em Finanças e professor do curso de Administração da Estácio

Especialista em finanças alerta para custo de vida mais elevado nos próximos meses O cenário dos combustíveis está passando por mudanças significativas, e o consumidor brasileiro já começa a sentir os impactos desse panorama. De acordo com Bruno Dore, Ph.D. em Finanças e professor do curso de Administração da Estácio, o aumento nos preços da gasolina e do diesel, impulsionado pelo novo ICMS, terá uma repercussão abrangente, afetando diversas esferas da vida cotidiana. Dore destaca que o aumento terá um efeito direto nos gastos mensais daqueles que utilizam a gasolina para transporte pessoal e não apenas os usuários de carros particulares sentirão o peso do aumento, mas também o transporte público será impactado, uma vez que tanto os veículos de aplicativos quanto os ônibus urbanos consomem combustíveis que agora estão mais caros. Os efeitos se estendem para as compras diárias, desde os produtos básicos no supermercado até itens mais sofisticados. “Todos esses produtos chegam ao consumidor por meios de transporte que demandam tanto diesel quanto gasolina”, explica.
O setor comercial, especialmente o de alimentos, será diretamente afetado. Dore aponta que os produtos de feira livre, como vegetais e hortaliças, terão preços impactados rapidamente, dado o seu valor agregado mais baixo e dependência dos combustíveis para transporte. Os produtos mais processados dos supermercados também enfrentarão aumentos, embora estes possam demorar alguns meses para se refletirem nos preços ao consumidor.
Quanto às perspectivas futuras, Bruno Dore indica que, embora não haja uma expectativa de variações significativas nos próximos um ou dois meses, ao longo do ano, os preços dos combustíveis podem sofrer mais oscilações, principalmente devido aos aumentos de impostos implementados pelos governos estaduais e federais. “Em 2024, teremos um preço dos combustíveis se mantendo alto, com possíveis elevações, e não há perspectiva de redução no curto prazo”. Na avaliação do profissional, a população deve se preparar para uma realidade de custo de vida mais elevado nos próximos meses.

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Edição 11/05/2024
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