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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Escola George March realiza o “Sábado Literário”

Projeto reúne alunos e famílias para celebrar a literatura e suas expressões

Maria Eduarda Maia

A literatura é uma importante ferramenta para o desenvolvimento de diversas habilidades na vida das pessoas, desde a formação de repertórios até a compreensão de diferentes perspectivas sobre o mundo, e quando é estimulada desde cedo com os jovens, é um instrumento fundamental para suas formações. Assim, a Escola George March trabalha o mundo da literatura e suas vertentes com seus alunos, com a realização do “Sábado Literário”, que contou com a Diário TV no local no último sábado (12) para acompanhar este importante projeto. “É um dia muito especial para nós. É a culminância de um projeto de já vem sendo trabalhado com os alunos, sob orientação dos nossos professores, finalizando com essa grande celebração da literatura”, declara o diretor da escola, Antônio Cláudio, pontuando que é um projeto especial, visto que a escola recebe os pais dos alunos, tornando tudo mais significativo. Além de apresentar vários livros, o “Sábado Literário” desdobra diversas expressões da literatura, como conta Antônio: “A literatura aqui está presente de várias formas. Temos apresentações musicais e capoeira, por exemplo. São várias vertentes da literatura sendo trabalhadas”, disse. O projeto é voltado principalmente para o segmento do Ensino Fundamental I, do primeiro ao quinto ano, mas também há um trabalho apresentado pelo sexto ano. “A gente desenvolve muitos projetos ao longo do ano, mas esse da literatura é especialmente muito legal de fazer”, conclui o diretor da instituição de ensino.

Por meio de apresentações musicais e outras atividades, a literatura e suas vertentes são trabalhadas com os alunos. Foto: Fernanda Almeida / O Diário

Uso excessivo dos celulares
Cada vez mais o uso dos celulares está atrelado ao cotidiano da população, que acaba usufruindo desse importante aparelho de maneira excessiva. Dessa forma, a autora Viviane Viana escreveu o livro “Ah, se Graham Bell falasse”, promovendo uma reflexão sobre esse uso exagerado de maneira lúdica, divertida e leve. “A ideia do livro surgiu quando eu estava com meu filho na sala de espera de uma psicóloga, um lugar intimista. Meu filho estava em atendimento, e eu lendo um livro até que, de repente entra uma mãe com outra criança. Essa moça chegou falando alto no celular, colocando até no viva-voz. O filho dela, incomodado, pede para mãe abaixar o volume, mas ela continuou conversando como se nada tivesse acontecido”, explica a autora, contando que entre os vários pensamentos que teve, uma temática ganhou destaque: “Que sociedade queremos formar? O que estamos fazendo uns com os outros? A partir do momento em que um celular se torna mais importe do que a pessoa ao seu lado, do que uma conversa olho no olho, algo está errado”, disse Viviane. O livro é indicado para todas as faixas etárias, mas para as crianças o recomendado é ter um professor para auxiliar na compreensão de algumas palavras que não estão em seu dia a dia.
O livro “Ah, se Graham Bell falasse” será utilizado como um dos paradidáticos este ano, sendo para a autora um momento de grande gratificação. “Para um escritor, seja de literatura infantil, infantojuvenil ou de adultos, estar com as crianças é um momento de glória e de êxtase. É um trabalho solitário, escrevendo em casa no silêncio. Aqui, eu tenho a oportunidade de ouvir o que eles entenderam, o que aprenderam, o que acharam, se despertou algo”, pontuou Viviane.

Na “Carta de uma árvore”, da autora Ana Maria de Andrade, o assunto abordado é a educação ambiental, um tema que precisa estar presente nas escolas desde cedo com os jovens. Foto: Fernanda Almeida / O Diário

Educação ambiental
Outro livro que será utilizado como tema de estudo da Escola George March neste ano será o “Carta de uma árvore”, da autora Ana Maria de Andrade. Nesta obra, o assunto abordado é a educação ambiental, um tema que precisa estar presente nas escolas desde cedo com os jovens. “O meu livro conta a história de uma árvore que escreve uma carta para um menino, explicando que está no jardim e pedindo somente uma coisa: que ele a deixe ficar ali”, explicou Ana Maria, enfatizando que quando a formação sobre a educação ambiental acontece por meio da literatura, deixa uma lembrança para toda a vida. “Eu fico muito feliz em fazer parte desse momento e poder colaborar com esse projeto tão lindo. Precisamos pensar mais em uma educação voltada para o planeta, uma educação cósmica, podendo utilizar minha eco-literatura como opção”, comentou a autora.


Edição 16/04/2025
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