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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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‘Filha fake’: teresopolitana perde R$ 12.500 para golpista

Mulher acreditou que estava falando com a filha e fez três transferências bancárias

O golpe é antigo e batido, mas continua fazendo muitas vítimas em Teresópolis. Mais uma moradora do município acreditou que estava falando com um familiar, via WhatsApp, e repassou dinheiro para um estelionatário. Dessa vez, uma grande quantia: aproximadamente R$ 12.500, valor dividido em três transferências bancárias.

O fato foi comunicado na 110ª DP, onde a vítima relatou ter recebido mensagem de um número diferente, mas com a foto da filha, que mora fora do país. A suposta parente relatou estar com problemas no aplicativo do banco e que precisava urgentemente pagar uma conta, pedindo inicialmente a quantia de R$ 3.980,00. Depois, solicitou mais R$ 8.530, valor dividido em duas transferências. Somente depois de ver o dinheiro sumir de sua conta, a mulher constatou que havia sido vítima de um golpe. Os dados da pessoa que recebeu os valores foram informados no registro policial.

Nesse tipo de crime, geralmente o estelionatário consegue nas redes sociais o telefone da vítima – visto que muita gente o mantém nessas páginas ou comenta em publicações que solicitam o contato, por exemplo, e depois faz o levantamento de quem são os familiares, copiando a foto de filhos, principalmente, para tentar conseguir o dinheiro fácil. O crime de estelionato tem sido o com maior número de registros na 110ª Delegacia de Polícia, com o crescimento proporcional ao avanço tecnológico. Com tantos aplicativos de conversa, páginas de compra e outras facilidades, os golpistas têm evitado os antigos ataques feitos em portas de agências bancárias ou lotéricas, diminuindo assim as chances de serem presos.

Ligue ou faça vídeo
Nesse, e em qualquer caso onde o estelionatário se passe por alguém que você conheça, a dica é fazer uma ligação telefônica ou chamada de vídeo para confirmar que realmente se trata do filho, filha ou qualquer familiar supostamente em apuros. Na via das dúvidas, peça ajuda de algum representante das forças de segurança, principalmente as Polícias Militar e Civil, antes de realizar qualquer transferência ou pagar boletos enviados para o seu telefone. Outra dica é ficar atento ao jeito do familiar escrever, chamar por nomes carinhosos ou apelidos, por exemplo. O pilantra do outro lado da linha não saberá e chamará apenas de “mãe” ou “pai”.

Edição 28/10/2025
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