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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Golpes digitais fazem novas vítimas em Teresópolis

Fraudes via celular e aplicativos bancários causam prejuízos que ultrapassam R$ 170 mil

O avanço da tecnologia trouxe comodidade para a vida dos brasileiros, mas também abriu espaço para novas modalidades de crimes virtuais. Em Teresópolis, moradores e comerciantes têm se tornado alvos cada vez mais frequentes de estelionatários, que se aproveitam de aplicativos de mensagens e ferramentas bancárias digitais para aplicar golpes sofisticados e difíceis de detectar.
Nesta semana, a Polícia Civil registrou diferentes ocorrências envolvendo desde falsos comprovantes de pagamento até fraudes bancárias de grande porte, que resultaram em prejuízos que somam mais de R$ 170 mil apenas nos casos denunciados. Especialistas alertam que os criminosos se aproveitam principalmente da pressa e da confiança das vítimas para concluir as ações.

Vítima perde mais de R$ 125 mil
Uma moradora da cidade relatou ter recebido uma ligação de supostos funcionários de seu banco, que se passaram por sua gerente. Os criminosos afirmaram que havia dois Pix agendados em sua conta e solicitaram que ela seguisse alguns procedimentos no celular para “garantia de segurança”. Sem repassar senhas ou dados pessoais, a vítima teve o aparelho bloqueado remotamente e, em seguida, constatou a perda de R$ 125.300,00 em duas transferências indevidas.

Golpe do falso comprovante
Outro caso foi registrado em uma drogaria, que sofreu um prejuízo de R$ 155,86. O golpista entrou em contato pelo WhatsApp, fez um pedido de mercadoria e enviou a foto de um comprovante aparentemente verdadeiro. No entanto, apenas R$ 0,01 havia sido transferido, conforme o extrato bancário. A entrega chegou a ser realizada, pois o funcionário acreditou na veracidade do documento. No dia seguinte, o criminoso ainda tentou aplicar novamente o mesmo golpe.

Transações bancárias desconhecidas
Um terceiro registro aponta que um morador sofreu perdas de R$ 46.445,63 após transações bancárias não autorizadas. O primeiro débito fraudulento ocorreu no início do mês passado, com uma TED de R$ 3.395,55. No mesmo dia, outras operações foram identificadas: uma transferência interna de R$ 43.000,00 da poupança para a conta corrente e Pix enviados a terceiros nos valores de R$ 8.999,99, R$ 5.000,00 e R$ 5.000,00.
O morador afirma que não autorizou nenhuma das transações, reforçando a hipótese de fraude eletrônica praticada por terceiros. O caso foi contestado junto ao banco e encaminhado para investigação.

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Edição 03/09/2025
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