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Governo do Rio intensifica ações contra crimes ambientais

A Polícia Militar (PM) e a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Rio vêm realizando ações conjuntas contra os crimes ambientais montados por uma rede sofisticada de organizações criminosas, principalmente as milícias que desmatam áreas de Mata Atlântica para a construção de imóveis irregulares, vendidos a preços mais baixos, sem habite-se e nenhuma infraestrutura, colocando em risco a vida dos moradores.

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

A Polícia Militar (PM) e a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Rio vêm realizando ações conjuntas contra os crimes ambientais montados por uma rede sofisticada de organizações criminosas, principalmente as milícias que desmatam áreas de Mata Atlântica para a construção de imóveis irregulares, vendidos a preços mais baixos, sem habite-se e nenhuma infraestrutura, colocando em risco a vida dos moradores.

O secretário da PM, coronel Rogério Figueiredo, disse que criminosos continuam atuando no tráfico de animais silvestres, na destruição de florestas nativas, para a venda de madeira ou produção de carvão, e na extração ilegal de areia, saibro e granito. “Mas expandiram suas atividades para abastecer também empresas clandestinas que operam na área de construção civil e que, direta ou indiretamente, fortalecem quadrilhas especializadas em crimes financeiros, responsáveis pelo fomento a redes de corrupção, do tráfico de armas e do tráfico de drogas”, afirmou.

Para a secretária estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, investir em fiscalização é uma necessidade latente para a gestão ambiental nos dias atuais. Segundo ela, a fiscalização e o controle de ilegalidades são princípios inegociáveis e prioridades para a secretaria.

“Desde o começo do ano, a Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca) realiza operações em todo o estado para coibir irregularidades. A Polícia Militar, por meio do Comando de Polícia Ambiental, atua lado a lado conosco para o sucesso desse desafio que, só neste ano, deflagrou 45 operações de grande porte para coibir crimes ambientais, com o apoio das forças de segurança do estado”, disse a secretária.

 Números
Os resultados obtidos são 48 demolições em áreas de preservação, 71 medidas administrativas de crimes ambientais expedidas, 82 prisões e destruição de 352 lotes irregulares e quatro poços artesianos ilegais, além das apreensões de 21 máquinas escavadeiras, 20 caminhões, duas motosserras, duas ceifadeiras, 31 animais, duas traineiras, 10,5 toneladas de peixes e 15 fornos de carvão demolidos.

Esta semana, o Comando de Polícia Ambiental da PM e a Sicca receberam 10 novas viaturas equipadas, além de 350 coletes camuflados e 700 uniformes completos que serão usados em operações de repressão a crimes ambientais. Os recursos são do Fundo da Mata Atlântica.

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Edição 21/11/2024
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