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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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IFPS BRASIL 2025: Teresópolis lidera ranking de qualidade de vida na Região Serrana

Município na frente de Nova Friburgo e Petrópolis. Guapimirim fica em 82º entre as 92 cidades

Luiz Bandeira

Teresópolis se consolida em posição de destaque no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, posicionada como a melhor cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro em qualidade de vida. O município alcançou a 5ª colocação entre os 92 do estado do Rio de Janeiro, superando as vizinhas Nova Friburgo (8ª colocação) e Petrópolis (49ª). No extremo oposto, Guapimirim, que faz parte da Serra Verde Imperial, com aproximadamente um terço da população teresopolitana, obteve o pior desempenho regional, ocupando a 82ª posição no estado, entre as dez piores do Rio.
Em nível nacional, Teresópolis também se destacou: alcançou a 397ª colocação entre os 5.570 municípios brasileiros, figurando no grupo dos 10% com melhores índices do país. O bom desempenho foi puxado, principalmente, pelas dimensões “Fundamentos do Bem-Estar” e “Oportunidades”, que englobam indicadores como saúde, qualidade ambiental, inclusão social e acesso ao ensino superior.

Projeção de futuro
Em um momento em que o desenvolvimento social exige respostas mais humanas e inclusivas, o desempenho de Teresópolis no IPS Brasil 2025 mostra que o município possui pontos fortes a serem valorizados — especialmente em bem-estar e oportunidades —, mas também evidencia áreas críticas que demandam atenção urgente, como saúde preventiva, inclusão digital e assistência social.

Em nível nacional, Teresópolis também se destacou: alcançou a 397ª colocação entre os 5.570 municípios brasileiros, figurando no grupo dos 10% com melhores índices do país. Foto: Marcello Medeiros / O Diário

O que é o IPS?

Criado em 2014 pelo professor Michael Porter, da Universidade de Harvard, o Índice de Progresso Social (IPS) oferece uma leitura alternativa e aprofundada do desenvolvimento humano. Ao invés de se basear em indicadores econômicos como renda, o IPS mede resultados sociais e ambientais — ou seja, avalia se os investimentos públicos realmente têm transformado a vida das pessoas.
Entre os critérios analisados estão o acesso à educação, saúde, segurança, moradia, direitos individuais, sustentabilidade ambiental e inclusão social. No Brasil, o IPS é desenvolvido por organizações não governamentais com apoio de institutos de pesquisa, academia e sociedade civil, utilizando dados atualizados de diversas fontes públicas.

Metodologia do IPS
O IPS se baseia exclusivamente em dados socioambientais e de resultado, e utiliza fontes oficiais como: DataSUS, IBGE e Inep. Cada município recebe uma nota de 0 a 100, baseada em 12 componentes: 1. Nutrição e cuidados médicos; 2. Água e saneamento; 3. Moradia; 4. Segurança pessoal; 5. Acesso ao conhecimento básico; 6. Acesso à informação e comunicação; 7. Saúde e bem-estar; 8. Qualidade do meio ambiente; 9. Direitos individuais; 10. Liberdades individuais e de escolha; 11. Inclusão social; 12. Acesso ao ensino

Desigualdades expostas
O IPS Brasil 2025 também lançou luz sobre disparidades regionais. Enquanto cidades como Gavião Peixoto (SP) lideram o ranking nacional, com indicadores de excelência, a Região Norte concentra o maior número de municípios com pontuação inferior a 38, patamar considerado crítico.
No cenário internacional, o Brasil caiu da 46ª posição em 2014 para a 67ª em 2024, evidenciando o aumento da desigualdade social e econômica no país ao longo da última década. Ainda assim, o bom desempenho de municípios como Teresópolis mostra que é possível reverter esse quadro com políticas públicas eficientes e focadas em resultados.

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Edição 23/10/2025
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