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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Inea retoma obra de duplicação da Ponte do Imbuí

Demanda antiga das comunidades da região, serviço deve ser concluído até o mês de agosto

Na última segunda-feira, 08, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) deu início à preparação do terreno onde será construída a ponte sobre o Rio Imbuí que dará acesso aos bairros do Caleme, Parque do Imbuí, Granja Florestal, Cascata do Imbuí, Posse e Campo Grande, entre outras localidades. Nessa primeira etapa está sendo limpeza e levantamento topográfico, e, ainda esta semana, o órgão ambiental estadual iniciará a sondagem (investigações geotécnicas) e a mobilização do canteiro de obras para a execução das intervenções. De acordo com nota divulgada pela Assessoria de Comunicação do Inea, a previsão é concluir o serviço em agosto deste ano. A ampliação da passagem de veículos é uma demanda antiga dessas comunidades. “Esse processo todo que está acontecendo foi através dos presidentes das associações de moradores do Caleme, Parque do Imbuí, Cascata do Imbuí e Posse, que vem fazendo reuniões entre presidentes das associações, o prefeito Vinícius e o Governador Cláudio Castro e INEA”, relata Lucinéia Silva, da NAMAC (Nova Associação de Moradores e Amigos do Caleme).

Em agosto de 2019, equipes da Secretaria Estadual de Obras retomaram a  demolição de imóveis construídos nas margens do rio Quebra-Frascos, na localidade conhecida como Ponte do Imbuí. “O objetivo da derrubada, prevista já há alguns anos, é permitir a duplicação da passagem de veículos que atende a dez comunidades da região, bairros duramente afetados na maior catástrofe natural do país, a Tragédia de 12 de Janeiro de 2011. O trecho em questão recebeu algumas obras meses depois da impressionante enxurrada, a principal delas a canalização de parte do rio, que recebe ainda água de pequenos cursos d´água oriundos do Parque do Imbuí e Caleme”, divulgou O Diário no dia 21 daquele mês. 
A pequena passagem chegou a ser parcialmente interditada alguns anos antes da Tragédia, por problemas em sua fundação. Mesmo com a construção de uma passagem para pedestres em uma das laterais, o trecho ainda é bastante estreito para o volume cada vez maior de veículos. Importante destacar que é o principal acesso de bairros como Posse, Cascata do Imbuí, Caleme, Parque do Imbuí, Granja Florestal, Salaco, Salaquinho, Campo Grande e Dente de Ouro. Sem essa ponte, é preciso dar volta por uma longa distância para acessar o Centro, via Arrieiro, por estradas bastante precárias, ou por dentro de um condomínio no Caleme, vizinho à BR-495, o que dependeria ainda de entendimento com a administração.

Outro problema
Além da duplicação da ponte, moradores dos bairros citados atentam para outro problema que deveria entrar em pauta: A criação de outro acesso. Todo o fluxo dessas comunidades só tem um destino, a Avenida Presidente Roosevelt. Atualmente, mesmo sem aulas presenciais, o trânsito costuma ficar bastante engarrafado em alguns horários, como no início da manhã. Com o retorno dos estudantes e inauguração de empreendimentos imobiliários naquela região, a tendência é os engarrafamentos piorarem drasticamente, inclusive em outros horários. Até o dia 11 de janeiro de 2011, véspera da Tragédia, havia uma passarela ligando outro a Cascata do Imbuí ao bairro do Golfe. A enxurrada na madrugada do dia 12 levou a pequena ponte e, desde então, o trecho em questão foi esquecido. Nesse local poderia ser pensada uma nova passagem de veículos atendendo Cascata do Imbuí, Posse, Campo Grande, Granja Florestal, Salaco e Salaquinho, que consequentemente desafogariam o trânsito na Ponte do Imbuí.

 

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Edição 03/05/2024
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