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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Mais mercadorias de procedência duvidosa apreendidas

Intensificada fiscalização em comércio de ambulantes, sendo a grande maioria de fora da cidade

Marcello Medeiros

Dando continuidade ao choque de ordem nas vias da região do município, agentes do Setor de Posturas, da secretaria municipal de Fazenda, apreenderam mais algumas mercadorias de procedência duvidosa que estavam sendo comercializadas na Avenida Delfim Moreira e ao lado do terminal rodoviário José de Carvalho Janotti, na Várzea. Dessa vez, foram apreendidos DVDs, CDs, cintos e carteiras cujos proprietários não apresentaram notas fiscais. Segundo informado pela PMT na semana passada, quando a operação teve início, a maioria pessoas que têm feito o comércio ilegal de mercadorias, cerca de 80% dos ambulantes, são moradores de outros municípios. “A Fiscalização Fazendária atua para garantir a atividade econômica legal no município, que gera empregos e ajuda a economia de Teresópolis”, informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura.
Antes de iniciar as apreensões, foram realizadas abordagens de orientação e informação, duas semanas atrás. O material apreendido é enviado ao depósito da prefeitura para futuro leilão, caso não sejam apresentadas as devidas notas fiscais no período de 60 dias. Até o fechamento desta edição, nenhum ambulante havia procurado a secretaria municipal de Fazenda para reaver seus produtos.  Na ação da semana passada, parte dos produtos foi abandonada em via pública quando os vendedores perceberam a chegada da equipe de fiscalização. Além de panos de prato e meias, eletrônicos, brinquedos, roupas, óculos e até perfume têm sido comercializados nas principais vias da região central do município. Em alguns locais e momentos, os pedestres têm até dificuldade para utilizar a calçada por conta da exposição desses materiais.
“Sabemos que muita gente precisa trabalhar, mas temos visto produtos suspeitos sendo vendidos na porta das nossas lojas, logicamente com preços mais em conta porque não se sabe a procedência e, além disso, ambulante que não tem qualquer cadastro para trabalhar não paga nenhum tipo de imposto. Aí fica mais fácil. Difícil é manter uma loja de portas abertas, pagando vários impostos e mantendo funcionários com carteira assinada. Se não houver uma fiscalização, daqui a pouco todo mundo fecha as portas e vai para a calçada vender seus produtos”, relatou ao jornal O DIÁRIO um comerciante que mantém estabelecimento justamente na Delfim Moreira. 

 

 

 

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Edição 24/12/2024
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