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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Mais um morador de Teresópolis cai no “golpe da foto íntima”

Morador de São Pedro teve que fazer Pix para não ter suas imagens divulgadas

Pela segunda vez em pouco mais de duas semanas, um morador de Teresópolis procurou o setor de Plantão da Polícia Civil para denunciar crime de extorsão que teve início em conversa em uma rede social. Dessa vez a vítima é um morador do bairro São Pedro, que disse ter iniciado um bate papo com uma jovem em um aplicativo de relacionamento, passando em seguida para o WhatsApp. No segundo, a conversa “esquentou” e eles começaram a trocar fotos íntimas. Porém, ainda segundo a denúncia, não havia intenção amorosa no outro lado da história e logo a seguir a mulher começou a pedir valores para não divulgar a foto do teresopolitano. Depois de fazer quatro transferências no valor de R$ 400, por PIX, e ficar “zerado”, ela o ameaçou: “se não pagar mais R$ 100 até às 10h de amanhã, vou divulgar as suas fotos para os seus conhecidos”. A 110ª DP tem o nome usado pela acusada e a conta bancária utilizada para receber o dinheiro da extorsão, dados que devem contribuir com sua identificação e posterior autuação criminal.
Em meados de junho, um homem de 36 anos relatou ter iniciado conversa com um rapaz no Instagram, passando em seguida para as mensagens de WhatsApp. Logo a seguir, também segundo o que está sendo apurado, o tal rapaz passou a solicitar fotos íntimas e enviar as suas. A vítima alega não ter encaminhado nada e parado de conversar a seguir, “por não compartilhar desse tipo de conteúdo”. Porém, na manhã seguinte ele recebeu a mensagem de outro telefone, também com DDD do Rio Grande do Sul, se passando por um delegado que seria titular de uma unidade de proteção à criança e ao adolescente, pedindo que ele entrasse em contato o mais breve possível, para prestar esclarecimentos, “senão estaria decretando sua prisão preventiva e cautelar, além de busca e apreensão”.
Todo o enredo já indica um possível golpe, onde o interlocutor acaba sofrendo extorsão para não ter suas imagens divulgadas, ou por supostamente ter tido alguma relação com um menor de idade. Em busca na internet, aparece reportagem do jornal O Diário do Vale dos Sinos, do Rio Grande do Sul, citando tal situação e a utilização do nome e documento de identidade falso de um delegado daquela região.
Nesse caso, o morador de Teresópolis relata não ter sofrido nenhum prejuízo, mas preferiu comunicar o fato na delegacia local pela possibilidade de os golpistas possuírem o número dos seus documentos e data de nascimento. Todo o registro da conversa, inclusive fotos e vídeos, foi disponibilizado para a investigação. Importante frisar que não foi a primeira vez que um teresopolitano foi vítima desse tipo de situação, que prontamente deve ser comunicada às autoridades policiais.

Edição 22/11/2024
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