Para combater e prevenir incêndios florestais nas áreas fluminenses de conservação, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio (CBMERJ) tem investido no monitoramento em tempo integral. Segundo o major Alberto Pinto Nagipe, subcomandante do 1º Grupamento de Socorro Florestal, o primeiro passo é o acompanhamento dos dados do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), da Secretaria de Defesa Civil. – Esse órgão faz um acompanhamento meteorológico, hidrológico e geológico, em caráter permanente em todo o território do estado. O segundo passo é a observação das informações do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), e o terceiro é a verificação com as unidades da corporação – disse o subcomandante.
Outra ferramenta é o Boletim de Riscos de Incêndio. Ele trabalha com a classificação de baixo, médio ou alto risco, por unidade de conservação, que compreendem parques estaduais, estação ecológica e reservas biológicas. As informações estão reunidas em uma tabela, com indicação para cada dois dias. No mesmo boletim seguem as informações de previsão do tempo, por região do Estado do Rio de Janeiro, onde se verificam: condições do céu, temperatura, umidade do ar, vento e o Índice de Risco de Incêndios Florestais (IRI).
Informado diariamente pelo Inea, o IRI é calculado a partir das informações meteorológicas. Ele é dividido em três níveis (baixo, médio e alto). Índices específicos são divulgados diariamente para as seguintes regiões: Norte, Médio Paraíba, Costa Verde, Serrana, Metropolitana e Região dos Lagos. A divulgação do índice é uma das estratégias de prevenção durante a estiagem, que vai até outubro. O nível apurado vai determinar a prontidão das equipes do serviço de Guarda-Parques do Inea. A maior parte dos incêndios florestais é de origem humana, causada por fogueiras, queima de lixo e soltura de balões.
FOTO: Imprensa/RJ
A maior parte dos incêndios florestais é de origem humana, causada por fogueiras, queima de lixo e soltura de balões