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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Novo alerta de “despejo” de notas falsas de R$ 200 no comércio

Bancos e estabelecimentos comerciais registram recebimento de cópias da cobiçada cédula

Dois anos depois do seu lançamento, a cédula de R$ 200, que tem estampado o Lobo Guará, apesar do clamor popular em favor do “cachorro caramelo”, ainda não passou pela mão de grande parte dos brasileiros. E essa dificuldade na circulação da nota tem contribuído para que estelionatários se aproveitem para tentar passar falsificações – às vezes grotescas. Mais uma vez, funcionários de agências bancárias e comerciantes têm relatado o “despejo” das imitações no município. Esta semana, por exemplo, um gerente do banco Bradesco em Teresópolis alertou para essa situação. Ele relembrou um vídeo publicado na ocasião de lançamento da cédula, quando recebeu as primeiras falsificações. Na publicação ele atenta para o brilho no numeral da nota feita clandestinamente, um dos principais problemas do simples papel que se assemelha ao dinheiro em circulação no país.

Funcionário do Bradesco em Teresópolis apresenta uma nota falsa que recebeu na agência


Quando tal nota é identificada em uma agência bancária, ela é apreendida para trabalho pericial do Banco Central e pode ser devolvida, caso se trate de material produzido pelo próprio BC. Recentemente, Cláudio Mello, Presidente do Sindicato dos Bancários de Teresópolis explica tal situação ao Diário: “O procedimento é que o Banco Central determina, retém a nota, identifica a pessoa que estava. Com isso muitos clientes ficam receosos, porque acabam perdendo a nota e nós temos que anotar quem estava com a cédula possivelmente falsa”.
Em outubro de 2020, a Polícia Federal descobriu um laboratório de confecção de cédulas falsas em Ituiutaba, Minas Gerais. Batizado como “Operação Triângulo das Bermudas”, o trabalho da PF apreendeu mais de R$ 500 mil em imitações. De acordo com a Polícia Federal, o local era “um dos maiores laboratórios gráficos de contrafação de cédulas falsas de boa qualidade” do Brasil e o primeiro a falsificar a nova nota de R$ 200 e que se acredita que os suspeitos tenham emitido mais de R$ 10 milhões em dinheiro falso. Além dessas notas, o laboratório também emitia em papel-moeda cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. “A organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para simular os itens de segurança das cédulas verdadeiras”, explica a PF.

Segurança
A cédula de R$ 200 é impressa em papel fiduciário, que tem uma textura mais firme e áspera que o papel comum. Pelo tato, é possível sentir um alto-relevo em algumas áreas da nota, como nas legendas “Banco Central do Brasil” e “República Federativa do Brasil”, nos numerais impressos na frente e no verso, na faixa vertical de folhas, nas flores e no fruto, na efígie da República (frente) e no lobo-guará (verso).
Sob luz ultravioleta, é possível enxergar o número 200 na frente e a numeração vermelha do verso aparece na cor amarela. Além disso, pequenos fios coloridos se tornam visíveis. Ao colocar a nota na altura dos olhos, na posição horizontal, é possível ver o número 200 sob o desenho de um arbusto, no canto direito inferior da cédula, em sua face frontal. A marca d’água da nova cédula permite visualizar, se colocada contra a luz, a figura de um lobo-guará e o número 200, em tons que variam do claro ao escuro. Também ao posicionar a cédula contra a luz, o fio de segurança fica visível, próximo ao meio da nota.

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Edição 04/05/2024
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