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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Onça-parda é filmada pela primeira vez na Rebio Araras, em Petrópolis

Monitoramento dos animais é realizado por meio de armadilhas fotográficas

 
Olha só quem resolveu aparecer, pela primeira vez, na Reserva Biológica Estadual de Araras, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas): Uma onça-parda (Puma concolor). O animal, que já tem baixa população naturalmente, é uma espécie ameaçada pelo avanço da ação humana no habitat onde vive. Segundo maior felino do Brasil, a onça foi registrada dentro dos limites da unidade de conservação, pela equipe de guarda-parque do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O monitoramento dos animais foi iniciado na Rebio Araras em 2018, por meio de armadilhas fotográficas. Desde então, diversas espécies já foram registradas, inclusive pacas  e cachorros do mato.
"Apesar da Rebio Araras ser uma Unidade consolidada, este registro é importantíssimo, pois é um indicativo de que o ecossistema está equilibrado. Além disso, acreditamos que este registro só foi possível devido à quarentena, pois é sabido que a redução das atividades humanas no interior e nos limites das Unidades contribui para o aparecimento de animais silvestres", disse Isabela Bernardes, chefe da Rebio Araras.
Administrada pelo Inea, a Rebio Araras abriga e protege diversas espécies raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e da flora em seus 3.862 hectares de Mata Atlântica. A unidade de conservação abrange partes dos municípios de Petrópolis e de Miguel Pereira. A mesma tem extrema relevância na prestação de serviços ecossistêmicos na região, principalmente para a segurança hídrica, uma vez que protege cerca de 110 nascentes e 100km de extensão de cursos hídricos. Além disso, no âmbito do Mosaico Central Fluminense, ainda conecta a Reserva Biológica do Tinguá à Zona de Vida Silvestre da Área de Proteção Ambiental (APA) Petrópolis, duas unidades federais da Região Serrana. Na Reserva são permitidas apenas visitas de cunho educacional e/ou realização de pesquisas científicas, mediante autorização prévia.

 

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Edição 06/05/2025
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