Informada do movimento do tráfico em Água Quente, a Polícia Militar conferiu de perto a ocorrência e flagrou, na rua da Paz, dois elementos que forneciam aos viciados da região. Segundo informado, um sujeito de nome Romário havia recebido grande carga de drogas e que teria enterrado o material numa mata próxima de sua casa. No local, a PM não encontrou o acusado nem a droga, mas soube de um outro sujeito, de nome Amaury, também dado ao comércio ilícito, que este portava 10 pinos de cocaína no bolso, levando os agentes da lei até a sua casa onde outros 6 pinos estavam e onde estava também o Romário procurado, sendo recolhidos ao xadrez além dos dois traficantes, devidamente enquadrados por tráfico, R$ 100 em espécie e farto material para endolação.
Água Quente é Segundo Distrito, região de farta produção rural e que vem produzindo também algumas ocorrências policiais ultimamente, devido à malandragem à solta. Mas, no Terceiro Distrito, onde a incidência de crimes tem sido mais comum até pela maior população, tem aumentado bastante as ocorrências, com a polícia levando para a tranca na última semana mais um traficante, que se fazia passar por trabalhador numa oficina.
Informada de que o trabalhador era fake, perguntando com jeito, a PM acabou obtendo a confissão do denunciado, que tinha deixado a clientela feliz na noite anterior, no Forró da Alegria, onde comerciou 18 pinos de cocaína e 7 tabletes de maconha. Mas, como sobrou um pouco, teve tempo ainda da polícia encontrar no galpão onde trabalha 6 pinos de cocaína e 3 tabletes de maconha, tudo perdido, dançando o traficante também em R$ 360 em dinheiro, que portava. Levado para a DP, o trabalhador da droga teve o nome registrado no livrão de cabeceira do delegado Debrugas, onde os nomes dos dois profissionais da mesma estirpe que moravam no distrito vizinho já estavam anotados.