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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Prefeitura reestrutura Núcleos de Defesa Civil

Encontro em comunidades busca conscientizar moradores de áreas de risco

Marcello Medeiros
 
O subsecretário de Defesa Civil, coronel Albert de Andrade, tem se reuniu com moradores de área de risco de Teresópolis para tratar da reestruturação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec) dos bairros. O último encontro aconteceu na Escola Municipal José Gonçalves da Silva, no Caleme, visando melhorar o atendimento na comunidade bastante afetada na Tragédia de 2011. “A Defesa Civil está realizando, neste período de pré-verão, encontros com as comunidades que possuem os núcleos e também com aquelas que ainda não têm, justamente para aumentar a conscientização dos moradores sobre os procedimentos a serem adotados em caso do acionamento das sirenes. Já estivemos no Vale da Revolta, Pimentel, Rosário, Perpétuo e no Caleme. Este projeto é muito importante por tornar a população mais atenta e preparada para agir em caso de desastres naturais”, declarou o coronel Albert.
 Os Nudecs são unidades formadas por grupos comunitários, que participam de atividades de defesa civil como voluntários. O programa tem o objetivo de organizar e preparar a comunidade para atuar na prevenção de acidentes e na pronta resposta após a ocorrência de desastres naturais, como inundações e deslizamentos de terra, até a chegada dos órgãos oficiais de socorro.
Uma das atribuições desses voluntários é encaminhar os moradores de áreas de risco até os pontos de apoio dentro da comunidade, que são os lugares seguros para onde deverão se dirigir em caso de ocorrências relacionadas a temporais. Para Lucinéia da Silva, integrante do Nudec/Caleme há sete anos, o encontro demonstra a preocupação do governo com a população. “Acho muito legal e importante a gente poder ajudar as pessoas que estão próximas, fazer algo de bom e importante pra sua comunidade. É uma satisfação”, comentou a voluntária.
 Atualmente, Teresópolis conta com 25 Nudecs, na cidade e no interior, e mais de 800 pessoas treinadas. Dessas, 474 formam os núcleos comunitários.

Riscos no Caleme
O Caleme foi uma das comunidades mais afetadas na maior catástrofe natural já registrada no país, na madrugada do dia 12 de janeiro de 2011. Um grande deslizamento de terra e pedras na montanha que divide esse bairro do Parque do Imbuí levou dezenas de residências e vidas que encontrou pelo caminho. A forte enxurrada causou a interdição da única via de acesso da comunidade, a Estrada do Triunfo, por várias semanas. Foi necessário improvisar uma passagem por dentro de uma propriedade particular até que a situação fosse resolvida.
Além do grande escorregamento que afetou principalmente a área da Rua Canário, dezenas de outros deslizamentos nas vias do entorno foram registrados e a situação só não foi pior porque a Cedae mantém uma barragem na comunidade. A represa que até então era utilizada no abastecimento dessa região, acabou segurando a grande precipitação de chuva daquela madrugada e foi liberando a água aos poucos.

 

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Edição 03/05/2024
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