Marcello Medeiros
Em entrevista ao Diário nesta quarta-feira (04), o Delegado Marcio Dubugras, Titular da 110ª Delegacia de Polícia, detalhou a prisão de um dos jovens envolvidos em dois assaltos no último fim de semana, nos bairros de Agriões e Salaco, citando ainda que o seu comparsa, devidamente identificado, já está com mandado de prisão em desfavor e está sendo procurado. De acordo com a autoridade policial do município, o morador do Espanhol, preso em operação conjunta com o 30º Batalhão de Polícia Militar, tem extensa ficha criminal e pretendia, com os roubos, conseguir dinheiro para comprar cocaína.
“Os dois têm várias anotações criminais, por homicídio, tentativa de homicídio, roubo e tráfico de drogas. Esse que já foi preso declarou, em depoimento, que estava roubando para vender os celulares e conseguir dinheiro para comprar cocaína. Isso mostra mais uma vez como o uso e tráfico de drogas fomentam a prática de outros crimes”, pontuou Dubugras, citando que o segundo envolvido deve ser preso em breve. “Rapidamente investigamos os assaltos e pedimos a prisão dos dois, expedidas pelo Judiciário. Em ação em conjunto com a Polícia Militar já prendemos um deles, morador do Espanhol, e estamos trabalhando para chegar ao que hoje é considerado foragido”.

Risco de mortes
O Delegado Titular da 110ª DP também reforçou a importância de retirar de circulação uma pessoa com extensa ficha criminal e que, utilizando uma arma de fogo, poderia tirar a vida de inocentes. “Acreditamos na manutenção da prisão dele, porque esse tipo de pessoa não pode estar em liberdade. Um roubo pode gerar uma morte, configurar um latrocínio se a vítima reagir ou o ladrão achar que ela vai reagir e disparar. É uma linha tênue entre o roubo e o latrocínio quando se usa uma arma de fogo”, atentou o Delegado.

Faça sua parte, denuncie
Para ajudar na elucidação de crimes e prisão dos autores, faça denúncias anônimas para os telefones da 110ª DP, (21) 2253-1177 e (21) 98596-7436/WhatsApp; e do 30º BPM, 190 e 2742-7755/WhatsApp. No caso dos aplicativos de mensagens, há sistema de criptografia que protege a identidade do denunciante. (Colaborou Luiz Bandeira)