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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Rua cedendo e riscos de acidentes graves no Comary

Moradores alertam para possibilidade de interdição da via e problemas no trânsito

Luiz Bandeira

O que poderia ser apenas uma rua tranquila em um bairro residencial de Teresópolis tornou-se motivo de preocupação para os moradores. Localizada no Comary, a Rua Renato Miranda, às margens do rio Paquequer, sofre com um desnível perigoso provocado por erosão após fortes chuvas há quase dois anos. Segundo os moradores, o problema se agrava e até hoje não houve uma solução definitiva.
Outro problema apontado pelos moradores da rua é que ela recebe fluxo crescente de turistas nos finais de semana. “Essa rua é tranquila durante a semana, mas nos finais de semana tudo muda. Além do desrespeito com estacionamento, temos esse risco sério de desabamento. A terra foi levada pelas chuvas e a rua ficou instável. O medo é de que ceda ainda mais e a gente perca o acesso às nossas casas”, relata Tibério Velasquez, analista de sistemas e morador da via.

“Colocaram faixas, plástico preto e pitocos para impedir estacionamento, mas a estrutura continua comprometida. Falta uma contenção de verdade”, afirma Tibério Velasquez moradora da Rua Renato de Miranda. Foto: Luiz Bandeira / O Diário


O local afetado fica às margens do principal rio do município, em uma área onde o barranco foi parcialmente levado pela força da água. A Defesa Civil já esteve no local duas vezes, mas, segundo os moradores, as ações foram paliativas: “Colocaram faixas, plástico preto e pitocos para impedir estacionamento, mas a estrutura continua comprometida. Falta uma contenção de verdade. Aqui é só barro vermelho, não tem pedra, não tem sustentação”, afirma Tibério.
Além da insegurança com o solo, os moradores enfrentam problemas com o fluxo crescente de veículos. Um restaurante e uma pousada foram inaugurados recentemente na rua, o que intensificou o tráfego, especialmente de visitantes. “O movimento aumentou, mas a rua não está preparada. Tem trechos sem calçamento, motoristas que passam em alta velocidade e estacionam irregularmente, até embaixo de placas de proibido parar. Já teve colisão de carros e até a Guarda Municipal ficou presa uma vez por causa de veículos parados dos dois lados da via”, conta o morador.

É possível perceber que o trecho onde a força da água escavou o barranco a rua vem cedendo e está ficando desnivelada. Foto: Luiz Bandeira / O Diário


Os moradores também pedem ações de fiscalização mais efetivas, especialmente nos fins de semana, e sugerem a instalação de redutores de velocidade. “Já foi solicitado um quebra-molas, mas parece que existe uma fila de espera. Enquanto isso, a insegurança só aumenta”, acrescenta Tibério.
A situação impacta também quem visita à região. A rua fica muito próxima dos acessos ao Clube Comary, à sede da CBF – um dos pontos turísticos da cidade, o que faz com que visitantes frequentemente utilizem o local para estacionar. “Já vimos ônibus sem ter onde parar porque tem carro até no ponto. A prefeitura poderia, ao menos, intensificar a guarda nos fins de semana e promover campanhas educativas. O povo também precisa ser mais consciente”, conclui. Cobramos um posicionamento da gestão municipal sobre o assunto, não recebendo resposta até o fechamento desta edição.


Edição 17/06/2025
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