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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Secretário terá que explicar o que está fazendo com o dinheiro da Saúde

Na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, dia 7, a vereadora Cláudia Lauand apontou que a Saúde do município está entrando em colapso por falta de transparência e diálogo por parte do secretário Carlos Dias. De acordo com a parlamentar, é preciso cobrar uma mudança urgente de postura para que a população não seja prejudicada por atitudes equivocadas do gestor interino da pasta. Por conta de dívidas que já passam dos R$ 40 milhões, os hospitais anunciaram que serão obrigados fechar as portas para os pacientes da rede pública ainda este mês. Na tarde da próxima quinta-feira, os vereadores realizarão uma sessão extraordinária para ouvir as explicações de Carlos Dias sobre o caos na Saúde.

 

Marcus Wagner

Na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, dia 7, a vereadora Cláudia Lauand apontou que a Saúde do município está entrando em colapso por falta de transparência e diálogo por parte do secretário Carlos Dias. De acordo com a parlamentar, é preciso cobrar uma mudança urgente de postura para que a população não seja prejudicada por atitudes equivocadas do gestor interino da pasta. Por conta de dívidas que já passam dos R$ 40 milhões, os hospitais anunciaram que serão obrigados fechar as portas para os pacientes da rede pública ainda este mês. Na tarde da próxima quinta-feira, os vereadores realizarão uma sessão extraordinária para ouvir as explicações de Carlos Dias sobre o caos na Saúde. 
Dra. Cláudia, presidente da Comissão de Saúde, destacou a importância da convocação: “Está faltando diálogo e assim não se constrói nada. O primeiro diálogo que precisa haver é com o poder Legislativo que faz as leis e fiscaliza o poder Executivo, só que até agora não houve. As vezes que eu consegui falar com o Carlos Dias, coloquei a Câmara à disposição dele até para se defender porque a gente sabe que existem problemas financeiros, de gestão que são até em parte da gestão passada, mas se ele não abrir isso para podermos fiscalizar, como vamos resolver o problema? Vamos esperar cortarem o atendimento do SUS para depois discutir? Então eu espero que o Carlos Dias venha conversar com essa casa”, disse. 
Uma reportagem da Band Rio repercutiu os problemas trazidos à tona pelo Jornal O Diário, ouvindo representantes dos três hospitais da cidade que reclamaram de não entender o motivo de um dinheiro que chega pontualmente todo mês não estar sendo repassado conforme determina a lei. Ainda de acordo com os gestores, já se tornou inviável dar continuidade aos atendimentos por falta de condições financeiras. Na reportagem, Carlos Dias não explicou o atraso nos repasses e ainda culpou gestões passadas e os próprios administradores dos hospitais, entretanto Cláudia Lauand afirmou que vai cobrar as respostas. 
“Pela lei federal, todo repasse tem que ser feito no mesmo dia que chega, com no máximo dois ou três dias para compensação da verba. O que não pode haver é atrasos. Se houve algum culpado no passado tem a lei de responsabilidade fiscal para se apontar que o culpado seja responsabilizado. Não pode acontecer essa falta de diálogo e de transparência principalmente com recursos da saúde porque estamos falando em vidas e quem paga o pato é o povo teresopolitano”, alertou a vereadora.
Além do problema das dívidas, os parlamentares terão ainda vários outros questionamentos sobre problemas que estão deixando a população insegura: “A gente tem muito que discutir, inclusive a falta de um pronto socorro municipal, os atraso de recursos que já chegam a R$ 40 milhões, devendo para Hospital das Clínicas, Hospital São José e Beneficência Portuguesa e como é que a gente vai fazer para pagar isso? É uma bola de neve e os três poderes precisam unir esforços no município antes que os três hospitais fechem as portas. Precisamos urgentemente ter transparência com recursos públicos”, pontuou Cláudia.

 

 

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Edição 23/11/2024
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