A Seleção Pré-Olímpica tem mantido rotina repleta de atividades intensas (09), na Granja Comary. Sob o comando do técnico Ramon Menezes, os 23 jogadores têm se dedicado durante todo o dia com treinos pela manhã e a tarde. Os atletas também costumam realizar treinos físicos na academia do centro de treinamento. O foco das atividades abrange todas as fases do jogo, desde as jogadas ofensivas até as estratégias defensivas. “A comissão técnica trabalha minuciosamente o posicionamento dos jogadores em campo e também dedica atenção às bolas paradas. O treinador busca otimizar o desempenho da equipe, visando uma preparação sólida para os desafios que virão no Torneio Pré-Olímpico na Venezuela”, informa a CBF.
Dois anos depois de debutar com sucesso pela Seleção Sub-17, quando ainda tinha 15 anos, o atacante Endrick quer voltar a fazer história com a Amarelinha. O palmeirense de 17 anos é um dos que se prepara em Teresópolis para a disputa do Pré-Olímpico, na Venezuela. Na sua estreia pela Seleção, o atacante Endrick foi eleito o melhor jogador do Torneio de Montaigu, em 2022, na França, e ainda terminou a disputa como o artilheiro, com 5 gols marcados. Seu desempenho ao lado dos companheiros quebrou um jejum de 38 anos sem títulos da competição. “Foi um campeonato muito importante, não só para mim, mas para toda a equipe. O primeiro campeonato de muitos. Espero que o Pré-Olímpico também seja maravilhoso”, afirmou o jogador.
Apesar da pouca idade, Endrick já atuou pela Seleção Brasileira Principal, além de ter se tornado um dos pilares dos Palmeiras rumo ao bicampeonato do Brasileirão 2023. Agora, a missão do atacante é ajudar o Brasil no Pré-Olímpico a garantir a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Em preparação desde a segunda-feira (8), a Amarelinha estreia no torneio classificatório no dia 23 diante da Bolívia, que forma o Grupo A com Brasil, Venezuela, Colômbia e Equador. As duas melhores seleções de cada grupo avançam para o quadrangular final, no qual os dois primeiros colocados asseguram a vaga para Paris. O Brasil é o atual bicampeão olímpico.
Nova experiência
Trabalhando pela primeira vez com Ramon Menezes, Endrick destacou a união do grupo e frisou que está disposto a assumir a responsabilidade em prol do time. “Não tem essa de quem é o maior aqui. Todos têm a mesma expectativa, a mesma igualdade dentro da equipe. Como sempre falo, gosto de ser uma referência dentro do time. Desde quando eu jogava na base do Palmeiras, no sub-11. É uma coisa que eu gosto, de ter uma voz ativa, de ser um personagem. Mas não tem ninguém melhor do que ninguém aqui”, destacou Endrick.