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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Serra dos Órgãos ainda não tem data para reabertura

Apesar de liberação do ICMBio, parque trabalha nas medidas de segurança para poder voltar a receber visitantes

Na última quarta-feira, 26, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou portaria revogando o fechamento de todas as unidades sob sua administração, fechados desde o dia 22 março devido a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o documento, a reabertura em todo o país irá acontecer de forma gradual e monitorada, mediante cumprimento dos protocolos de segurança sanitária estabelecidos pelos estados e municípios em que se encontra localizada a unidade de conservação. Esse é caso do Parque Nacional Serra dos Órgãos, que tem sede administrativa em Teresópolis e outras duas portarias e acessos para atrativos, em Petrópolis e Guapimirim. Por conta disso, ainda estão sendo estudadas as medidas de segurança para os visitantes, estudos que englobam ainda como cada um dos municípios está se portando no enfrentamento da doença. Ainda não há data para que os moradores das cidades do entorno e turistas possam voltar a percorrer as trilhas e se banhar nos rios da unidade.
“A reabertura deverá respeitar as ações de prevenção e a retomada das atividades de turismo e atrativos naturais estabelecidos pelos estados e municípios. As medidas se aplicam a todos os prestadores de serviços, agências e operadores de turismo que atuam na unidade de conservação”, divulgou o ICMBio. Apesar de cada unidade trabalhar de acordo com a realidade local, o Instituto divulgou uma base de regras que pode ser seguida, indicando que as atividades devem passar a ser realizadas observando as seguintes medidas de prevenção, sem prejuízo das diretrizes determinadas pelos estados e municípios: 1 – Usar obrigatoriamente máscara de proteção facial, ainda que artesanal, cobrindo a região do nariz e boca, durante todo o período que estiver no interior da unidade de conservação. 2 – Disponibilizar álcool gel 70% ou produto de higienização para as mãos nas estruturas abertas à visitação e nos transportes terrestres e aquaviários, por meio dos operadores e prestadores de serviços. 3 – Para os atrativos que constituem a obrigatoriedade de uso de algum equipamento de proteção individual – EPI, estes não poderão ser compartilhados sem a higienização e desinfecção dos equipamentos. 4 – Manter ambientes bem ventilados, com janelas e portas abertas, sempre que possível. 5 – Promover com frequência a limpeza e desinfecção dos ambientes de uso comum. 6 – Remover jornais, revistas, panfletos e livros dos locais de comum acesso para evitar a transmissão indireta. 7 – Estimular e priorizar a venda online de ingressos, serviços e/ou agendamentos, ou organizar o atendimento em filas para evitar aglomerações, considerando a marcação no piso com distanciamento de 2 metros entre as pessoas. 8 – Manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre os sofás, mesas, cadeiras e bancos dos espaços comuns. 9 – Proceder a higienização e desinfecção de objetos (inclusive cardápios) e superfícies comuns, como as mesas e cadeiras após cada utilização. 10 – As máquinas de débito e crédito devem estar fixas ou envelopadas com filme plástico e desinfetadas após cada uso. 11 – Os transportes terrestres e aquaviário de visitantes deverão priorizar a ventilação natural. Ao final de cada viagem, promover a limpeza e desinfecção dos veículos. 12 – Respeitar a capacidade de transporte de cada tipo de veículo e evitar superlotação e/ou aglomeração.

 

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Edição 26/11/2024
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