Em assembleia realizada na última terça-feira, 29, com auditório lotado, os servidores públicos municipais decidiram pela realização de nova manifestação contra o governo Vinicius Claussen. Eles questionam a falta de calendário de pagamento dos benefícios de fim de ano, a ausência de informações em relação ao 14º salário, a falta do abono para os profissionais lotados na secretaria de Educação e protesto contra o sistema de avaliação de desempenho – que estaria sendo colocado em prática em desacordo com a prestação do serviço e causando prejuízo para o funcionário público. Neste sábado, 03, os servidores realizam manifestação na Várzea, saindo da Calçada da Fama e seguindo até a Avenida J. J. de Araújo Regadas. A concentração tem início às 10h. “Convocamos todos os servidores insatisfeitos com o seu fim de ano sem previsão e ainda um grande não a avaliação de desempenho”, convoca o SINDPMT em suas redes sociais.
Em vídeo também publicado na internet, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Kátia Borges, falou sobre a reunião realizada com o governo municipal dias atrás e a importância da categoria participar dessa discussão. “Como não queremos tirar conclusão precipitada ou sozinho, na assembleia vamos passar o vídeo dessa reunião e cada um tira sua conclusão. Saímos de lá com sentimento de descaso, percebendo nenhum tipo de reação em relação ao servidor. Apesar dele dizer que a prioridade é o salário e que todo ano é diferente, esse ano está bem diferente. A gente via e percebia a preocupação com nossos pagamentos, pois já tínhamos alertado sobre os gastos exacerbados ao longo do ano, acompanhando o Portal da Transparência e todos os outros escândalos na cidade. A gente sabia que isso iria acontecer, que teria um problema, mas não do tamanho do que está vindo”, relatou Kátia.
Em nota encaminhada para a redação do jornal O Diário e Diário TV na última terça-feira, o governo Vinicius Claussen informou que “o 13º salário será pago de forma integral até o dia 20 de dezembro. O 14º salário também será pago, mas ainda não há definição de percentual” e ainda que “não há possibilidade de atraso no pagamento de salários”.