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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Sindicato cobra contraprova para servidores de Teresópolis que testaram positivo

Prefeitura esconde número total de funcionários infectados e ignora apelos para novos exames

Na última semana a “gestão”, como gosta de ser chamado o governo municipal, precisou interromper o atendimento presencial no Palácio Teresa Cristina, sede da prefeitura, e nos dois centros administrativos municipais, depois que vários servidores públicos testaram positivo para a Covid-19. Cinco, 10, 20… Os números foram subindo a cada testagem realizada e, extraoficialmente, apuramos que seriam mais de 50 e em diversas secretarias. O quantidade certa, porém, ainda é desconhecido. Mesmo com vários pedidos de informação, feitos pelo jornal O Diário e também pelo sindicato que representa a categoria, os dados não foram divulgados – apesar de tanto se falar em transparência na atual administração, que geralmente usa tal artifício para combater o que chama de “velha política”, mas que se mostra inserido na atualidade. O que se sabe é que entre os que testaram positivo para o novo coronavírus na primeira leva de testes rápidos estava o prefeito Vinicius Claussen. Cinco dias depois, o político usou as redes sociais para anunciar que uma contraprova havia indicado que se tratava de “falso positivo” a análise realizada pela secretaria municipal de Saúde na semana passada e que voltaria aos atendimentos na PMT. Já a grande maioria dos funcionários públicos que tiveram indicativo para a doença e acabaram afastados de suas funções, e consequentemente dos seus familiares mais próximos, ainda não pode afirmar se realmente está com a Covid-19 ou se também eram “fakes” os testes que indicaram a presença do Sars Cov2. O SINDPMT oficializou o governo com o pedido de novos testes e, pelo menos até o fechamento desta edição, não havia sequer recebido uma resposta. 
“Logo que soubemos da quantidade e testes positivos para Covid na prefeitura, inclusive o que a deixou fechada, nós enviamos ofício pedindo a contraprova, até porque pela testagem que nós do sindicato fizemos, que deu positivo e no particular deu negativo, mas ainda não tivemos resposta. Esperamos que entrem pelo menos em contato com os servidores para organizar essa contraprova, assim como o prefeito fez. Todos os que testaram positivo estão preocupados, assim como os seus familiares”, relata Kátia Borges, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresópolis.
Sem sequer uma previsão de novo atendimento por parte da “gestão”, a representante da categoria pede que os servidores que testaram positivo para a Covid-19 nos testes realizados nos últimos dias entrem em contato com a secretaria municipal de Saúde. “Esse exame é frágil, é preciso corrigir isso, ver se realmente todos os dados são positivos. Os servidores precisam se acalmar, os familiares ficarem mais tranquilos. Pedimos que quem testou positivo entre em contato com a secretaria de Saúde e peça uma contraprova pelo laboratório oficial, o Lacen”, pontua Kátia.

Mistério no número de leitos
Outro dado que vem sendo questionado é em relação ao número de leitos contratados pelo município com o Hospital das Clínicas Constantino Ottaviano e Hospital São José. A prefeitura divulga que são 28 para UTI e 40 para Clínica Médica. HCTCO e HSJ, porém, responderam questionamento pela Câmara de Vereadores e indicaram 19 para UTI, sendo seis no São José e 13 no Hospital das Clínicas, e 33 para enfermaria (10 no primeiro e 23 na segunda unidade hospitalar). O mesmo governo que prega prezar pela transparência não explicou a diferença nos números e o motivo de não ter efetivado os 10 equipamentos para UTI cedidos pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em 30 de junho. Desses, apenas três estão em funcionamento.

 

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Edição 28/03/2024
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