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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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SINDPMT diz que salários e benefícios não estão sendo devidamente reajustados

Kátia Borges afirma que há possibilidade de greve, visto que governo não abre negociação com o servidor

Luiz Bandeira

Nesta última terça-feira, 11, o Sindicato do Servidores Públicos Municipais (SINDPMT) promoveu uma manifestação, no paço municipal, com a participação de vários servidores públicos da ativa e aposentados. A expectativa dos manifestantes era que uma comissão de servidores fosse recebida pelo prefeito Vinicius Claussen, quando seriam apresentadas reivindicações acerca de salários e benefícios, que segundo o sindicato, estão defasados. Além da prefeitura, os servidores em protesto queriam também mostrar ao legislativo municipal, na Câmara, que a luta do SindPMT precisa contar com o apoio dos vereadores. A reportagem do jornal O Diário e Diário TV esteve na sede do sindicato, no Centro, para ouvir da Presidente Kátia Borges o quê está sendo exigido do governo. “O servidor está com defasagem de muita coisa, mas as principais reivindicações foram: a questão da recomposição de 06,60 % que o magistério ganhou compondo 12,88%, que as demais categorias não ganharam, só ganharam os 05,93%, a questão do confisco do Tereprev dos 03%, da votação dos 14% da lei federal, que subiu o nosso Tereprev de 11% para 14% e ai com isso a gente perdeu, não só os 03% que a gente fala, mas na hora dos cálculos da uma diferença de 25% 27% pro servidor e diminuiu o nosso salário, o vale alimentação que desde que a gente implantou a sexta parcela, por estatuto, por lei, ele precisa agora ter também um reajuste, ele já foi R$ 128 diminuiu pra R$ 100 e agora ele precisa caminhar, hoje a gente tem uma perda nele de 30%. O plano de saúde, que a gente ganhou agora na Justiça, tem ai uns quinze dias, ele tem que cumprir 60 dias, devolver esse plano de saúde para o servidor, sobre cumprimento de multa e a questão de um terça de planejamento do professor, que também é judicial, a questão dos agentes de creche, da própria Tereprev, falta transparência pros aposentados, que também não tiveram, e são diversas demandas do servidor, mas essas eram ontem as principais”, pontuou a presidente do SindPMT.

Kátia Borges disse também que havia um acordo com os vereadores para que fosse votado o reajuste do Tereprev só quando estivesse resolvida com o governo municipal a questão do reajuste salarial do servidor. Segundo Kátia os vereadores não cumpriram essa promessa feita em favor dos servidores. “No início do ano, a gente teve a votação da revisão geral e o reajuste do magistério, junto com o salário das demais categorias. Antes dessa votação a gente esteve com o legislativo, tivemos com os vereadores no Salão Azul e a promessa era de nos ajudar nesses 6,60% para as demais categorias e não votar esses 14% do Tereprev, antes da gente resolver isso com o prefeito, porque inclusive a gente uma reunião com o prefeito no dia seguinte dessa sessão, que foi cancelada por ele, obviamente porque já tinha resolvido o que ele queria e a gente não conseguiu sentar com o prefeito até hoje, tem mais de dois meses que a gente enviou o ofício, ele não responde, pra poder rever e recompor o salário do servidor com a perda que teve agora, para exatamente não acontecer o que aconteceu, o servidor ficar a baixo do salário mínimo, servidor perder o quê perdeu e ter o salário diminuído, porque acabou não tendo ganho real nenhum daquilo que teve”.

Na pauta dos manifestantes constava uma reunião com o prefeito, que não recebeu a comissão formada pelo SINDPMT. Na Câmara, os servidores externaram suas reivindicações na sessão de terça-feira.

Sem avanço
Como a categoria não obteve avanço em nenhuma das suas reivindicações, a presidente do SINDPMT afirma que pode haver paralisação de servidores. “Ontem a gente tinha pedido mais uma vez que o prefeito atendesse a categoria ontem mesmo, uma comissão de servidores que a gente sempre monta, e nós tivemos a resposta que não poderíamos ser atendidos por ele, pois ele estava em um evento, acho que era até na Casa de Cultura, e não poderia nos atender. Ele marcou uma reunião pro dia cinco de maio, só que a gente entende que cinco de maio está muito distante. Então a gente esteve com o Lucas Moret, secretário de Governo, que ficou de tentar uma agenda mais antecipada para que exatamente não aconteça isso, porque o servidor vai parar, não tem mais condições. Salário em dia é uma questão de sentença judicial, a gente não pode fazer greve, por decisão judicial, sem que haja atraso de salário, ou seja, se atrasar o salário eu posso fazer greve, se não atrasar, não posso. Então obviamente, o prefeito esperto, como a gente sabe que ele é, ele paga o salário em dia, mas não tem o ‘a mais’ da lei do salário, são mais de oito anos de perda, então não tem o ‘a mais’. A gente precisa fazer uma recomposição pro salário não ficar menor do que o do ano passado e ter um ganho real no salário do servidor, e ai, se não tiver, a gente vai marcar uma assembleia pra semana que vem e aí vamos sim marcar a manifestação com a paralisação, já dano início e se precisar chegar, os servidores estão inflamados, se precisar chegar a uma greve, vamos fazer com sentença, sem sentença, até porque hoje a gente tem aí mais de três mil POTs contratos comissionados, que podem substituir o servidor e o serviço funcionar ai com 75% , como obriga a lei numa greve, então não existe mais essa preocupação pra gente. O servidor está muito chateado com toda essa situação, óbvio, porque isso tira do ganho da sua casa”, finalizou Kátia Borges.

Edição 22/11/2024
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