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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis: Atendimento de traumas no HCT somente para os casos graves

"Hospital das Clínicas não tem contrato para traumas leves e moderados", informa a FESO

Wanderley Peres

A Prefeitura publicou nesta quarta-feira, 7, que recebeu com preocupação a nota do Hospital das Clínicas de Teresópolis onde foi informada que o hospital não atenderá mais pacientes de traumas leves e moderados encaminhados pelo SAMU e Corpo de Bombeiros. “O Município determinou imediatamente que a Secretaria Municipal de Saúde se reúna com todos os envolvidos no atendimento de traumas, para que esse fluxo seja restabelecido o mais breve possível”, disse o prefeito, observando que o Ministério Público acompanharia a reunião e que “a Beneficência Portuguesa e a UPA 24 Horas estão oferecendo apoio enquanto o HCTCO não restabelece o serviço”.

Na Nota, o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) esclareceu que o contrato com a Prefeitura de Teresópolis prevê o atendimento somente para traumas graves e que o protocolo enviado para os órgãos pertinentes, tinha a finalidade de esclarecer o que é entendido por traumas graves. “Após reunião de alinhamento, realizada ontem (terça-feira 6), com a Secretaria Municipal de Saúde, foi definido que dentro do prazo de 7 dias, esta secretaria deve definir o fluxo para os pacientes de traumas leves e moderados. Até lá, o HCTCO se compromete a realizar o atendimento de todos os traumas, apesar da não contratualização para tal”, esclareceu o hospital.

A reação da Prefeitura se deu por conta de um vídeo que circulou nas redes sociais, de uma acidentada no trânsito, Luciene de Carvalho, que acabou tendo que ser atendida pela Upa depois que foi negado o atendimento a ela no HCT e na Beneficência Portuguesa. “Em relação ao vídeo que circulou nas redes sociais, [com grande repercussão], mostrando a paciente Luciane de Carvalho em uma ambulância, a Prefeitura de Teresópolis informou que ela foi atendida na UPA 24 Horas e já foi liberada”, disse o governo.

No vídeo, gravado dentro da ambulância ainda, antes de ir à Upa, enquanto ia em via crucis de um hospital a outro, “chacoalhando para lá e para cá”, como disse, Luciene teve negado o atendimento no HCT, porque não tinha plano e o hospital só teria contrato com o SUS para atendimento a traumas graves, e também não foi atendida na Beneficência Portuguesa.

“Estou indignada, porque estou indo para o terceiro hospital, depois de ir ao HCT e Beneficência e vou agora para a Upa, com a perna doendo. Me injetaram medicação, aliviou, mas indo de cá pra lá, isso é um absurdo. Fui super bem atendida pelos bombeiros, mas estou aqui, aparentemente não foi nada grave, porque eu estava devagar, com capacete, e sem erro, e o rapaz do acidente foi solícito, vai arcar com o custo, porque ele estava errado… Três hospitais, se for atendida, porque no momento que falei que não estava com convênio disseram que não iam atender, nas Clínicas”.

Edição 21/09/2024
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