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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis terá nova rua na antiga fábrica Sudamtex

Avenida Ricardo Haddad vai dar acesso à Reta ao fluxo de veículos do bairro São Pedro

Uma avenida ligando a rua Tenente Luiz Meirelles à Reta vai ser a solução para o nó na cidade que foi dado em 2020, quando a pretexto de implantar a passagem de integração a Prefeitura fez diversas alterações nos sentidos de fluxo do trânsito, o mais grave deles tornando via de mão única pequeno trecho da rua Tenente Luiz Meirelles, próximo à ponte da rodoviária, impedindo o acesso dos veículos oriundos do complexo de bairros no sentido do Meudon à avenida Lúcio Meira pela rua Cotinguiba, também alterada o sentido. A nova rua já está quase pronta, guardada dentro do terreno da Sudamtex, faltando apenas a abertura dos portões da extinta fábrica, ainda fechados por conta da finalização do serviço.

A avenida será pública e está sendo construída a partir do Termo de Ajustamento de Conduta assinado em juízo pelo prefeito Vinícius Claussen e o representante do Ministério Público com os proprietários da extinta fábrica Sudamtex. Como não se trata de um bairro novo, no entanto, a construção está sendo feito pelo particular, surgindo às margens da avenida grande área para ocupação por prédios novos, um deles, já existente e sendo reformado, para ser a sede da Prefeitura. Ao lado da avenida que terá 9 metros de largura e 440 metros de extensão, surgirá também uma ciclovia com dois metros de largura, voltando em breve ao lugar de origem, na área revitalizada, a tradicional Feira Agroecológica, provisoriamente instalada ao lado da praça de esportes, na rodoviária.

EXCLUSIVO: Imagens de como está ficando a nova rua na Sudamtex – Plantão Diário

Alvo de imbróglio na justiça por conta de multas ambientais em valores que chegaram a R$ 22 milhões em 2014, estranhamente sem ter sido reajustado o valor efetivado em acordo efetivado em 2020, a propriedade, que é composta de terrenos adquiridos com facilitação pela prefeitura, deverá ser desmembrada em 9 glebas, que teriam logradouros com homenagens já definidas: a avenida principal, com 440 metros de extensão, teria o nome de Eduardo Haddad Filho; e as ruas Sidney Regis, de 275 metros; Reitor João Lira Filho, 368 metros; Roger Malhardes, 165 metros; Rafael de Almeida Magalhães, 369 metros; além de uma praça em área de 1.904m2, que seria denominada Marcos da Motta, em homenagem ao promotor público que atuou na efetivação de acordo assinado entre os proprietários e o prefeito municipal.

Embora a Câmara Municipal não tenha autorizado a criação do novo bairro, independerá dos vereadores a decisão pela edificação da área, cabendo à Prefeitura identificar seu zoneamento conforme o já permitido, como ocorrem com os condomínios particulares, ou loteamentos, que é o caso. Caso fosse criado o novo bairro, como queria o prefeito e não deu o aprovo os vereadores, os custos da abertura deste bairro, já em curso, desde o calçamento, instalação de água e luz, toda a infraestrutura seria feita às expensas do dinheiro público, daí a não aprovação pelos vereadores.

Embora a Prefeitura afirme em Nota a O DIÁRIO que “até o momento não existe projeto de novo bairro, nem projeto licenciado para empreendimento no local”, o que soa falso diante da evidência, a triste nota é que o retalhamento dos 146 mil metros quadrados do terreno em diversos quarteirões de edifícios é uma realidade e joga por terra a instalação do Parque Fluvial como já foi decidido sendo o ideal para o local em 2010, projeto sonhado por todos, inclusive por muitos que se beneficiarão do empreendimento em realização.

Edição 19/04/2025
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