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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Três ataques de ladrões na região central do município

Em um dos casos, mulher foi agredida e jogada no chão para entregar a bolsa

Marcello Medeiros

Teresópolis é a segunda cidade mais segura do estado do Rio de Janeiro, ficando atrás apenas de Petrópolis em pesquisa realizada em 2017. Em 2016, estava no topo da lista. Porém, mesmo com a sensação de segurança e números estatísticos que indicam o motivo dessas colocações no Atlas da Violência, realizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), alguns casos pontuais preocupam o cidadão teresopolitano. Esta semana, por exemplo, foram registrados três ataques de ladrões na região central. Em dois deles, a Polícia Militar prendeu os bandidos. No terceiro, onde o meliante escapou sem ser identificado, uma mulher acabou bastante machucada por um ladrão na Avenida Feliciano Sodré.
No final da tarde desta quinta-feira, guarnições dos setores Alfa e DPO Água Quente estavam em patrulhamento pela Várzea quando acionadas populares informando que um homem armado de revólver estava praticando assaltos na Praça da Matriz de Santa Teresa e que havia rendido cinco pessoas. Ele tentou escapar pela Avenida Delfim Moreira, mas foi preso de posse de quatro aparelhos celulares, R$ 54 e documentos roubados das vítimas minutos antes. O jovem ainda estava com a arma utilizada no crime. Porém, ao analisa-la um dos militares do 30º BPM constatou que se tratava de um simulacro de pistola. Conduzido para a 110ª Delegacia de Polícia, o rapaz ganhou sua sétima anotação na ficha criminal. As outras seis foram por furto (quatro) e posse de arma de fogo, estas “de verdade”. Após o registro, os pertences foram devolvidos às vítimas.

Após apedrejar janela, homem invadiu salão de beleza. Destruiu sistema de câmeras e pretendia furtar uma televisão, mas foi pego em flagrante por homens do 30º BPM – José Carlos “Cacau”

Terror dos comerciantes
Também no feriado pela Proclamação da República, um homem considerado o “terror das residências e estabelecimentos comerciais” da Várzea e Morro dos Pinheiros foi preso em flagrante quando tentava fazer mais uma vítima, um salão de beleza no início da Rua Capitão Edmundo Nascimento.
Depois de jogar uma paralelepípedo no vidro, ele conseguiu abrir a janela e continuou a ação. Danificou o sistema de câmeras e retirou do suporte uma televisão, objeto que só não conseguiu levar porque os militares do Setor Alfa do 30º BPM (Cabos Fabiano e Bairral) agiram rapidamente. O ladrão relatou que já havia negociado o aparelho com um traficante no Morro dos Pinheiros. A televisão renderia seis papelotes e cocaína e uma pequena quantia em dinheiro.
Importante lembrar que quem compra ou negocia produtos de furto ou roubo pode ficar na cadeia o mesmo tempo que o ladrão, três anos, pelo crime de receptação. Imagens do circuito de segurança de outro estabelecimento próximo também foram anexadas ao registro policial, mostrando que ele havia tentado invadir o local pouco antes. Após a confecção do registro, o ladrão foi encaminhado para o setor de xadrez e posteriormente para unidade prisional da Polinter, no Rio de Janeiro.

“As marcas no meu corpo são a prova da minha resistência, ao meu amor a vida, a vida que agarrei como pude”, relatou a mulher atacada por ladrão na Feliciano Sodré, por volta das 22h

Mulher atacada
No final da noite de terça-feira, por volta das 22h, uma mulher foi vítima de grave violência nas proximidades de um grande hortifrúti na Avenida Feliciano Sodré. Ela seguia para casa quando agarrada por trás por um homem, que após imobiliza-la tentou arrasta-la para um canto. A vítima começou a gritar e fazer força contra a ação do bandido, até que o ladrão desistiu de puxa-la e a jogou no chão gritando “Então me dá a bolsa”, a arrancando da mão da mulher. “Eu fiquei com a alça na mão e ele saiu andando ao som dos meus gritos, implorando para que me devolvesse meus documentos. Os documentos se foram. Quem sabe alguém ao achar deixe num correio ou na delegacia, não sei. O importante é que eu saí viva, com o corpo machucado e o emocional indignado com a sociedade humana. As marcas no meu corpo são a prova da minha resistência, ao meu amor a vida, a vida que agarrei como pude, com a ajuda somente do Deus que eu confio que anda ao meu lado a cada passo que eu dou”, relatou a vítima em sua página na rede social Facebook.

 

 

 

 

 

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Edição 21/12/2024
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