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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Procura pelo GNV cada vez maior em Teresópolis

Utilização desse tipo de combustível pode garantir economia de até 60% na hora de abastecer

Paola Oliveira 

Nos últimos anos o gás natural veicular vem sendo uma opção vantajosa para quem quer economizar. E, nas últimas semanas, com a grande escalada nos preços da gasolina e álcool, a procura pelo GNV aumentou consideravelmente e a instalação do kit gás se tornou um ótimo investimento para os motoristas que costumam rodar bastante de automóvel. “A faixa de economia do GNV gira em torno de 40 a 60% em dinheiro, em comparação ao valor que gastaria com o combustível líquido”, afirma Bruno Lourenço, empresário do ramo que trabalha com a instalação de GNV na cidade há muitos anos. Além de poupar na hora de abastecer, o motorista que opta pelo combustível a gás ainda recebe outras vantagens. “Nos estados que tem o IPVA o dono do carro consegue um desconto de 62%”, completa Bruno.
Importante lembrar que antes de realizar a conversão do combustível, o motorista deve procurar por oficinas que sejam credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia para evitar maiores riscos, como alerta Bruno. “O primeiro passo é se atentar a convertedoras homologadas e que tenham certificações. O segundo é colocar todos os equipamentos novos”. O método para acrescentar o gás natural veicular como combustível no carro, além do trabalho mecânico, envolve a aprovação do INMETRO e também a alteração dos documentos, sendo necessário passar pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro. “O processo de conversão envolve a instalação do GNV no carro, depois de pronta o carro vai para o órgão do INMETRO onde é vistoriada toda a instalação e para avaliar se está de acordo com as normas. Depois o motorista paga o DUDA no valor de alteração de característica e agenda o Detran, colocando o GNV no documento como combustível”, explica Bruno. E para quem acha que o processo pode ser demorado, se engana. “Contando com instalação e documentação o processo dura em torno de dois a três dias”, completa o empresário. 

Mudança na concepção
Por muito tempo o GNV foi considerado o responsável da perda de potência dos carros. Porém, com as novas gerações de cilindros, a realidade se tornou outra e motivou ainda mais a procura. “O GNV evoluiu muito. Hoje ele atende várias categorias e classes de sistema de injeção eletrônica. Ele tem uma pequena perda, mas muito menos que antigamente pela evolução dele. Hoje para atender todos os tipos de veículos temos a geração cinco e a última, a geração seis. Atentemos carros com sistema de direção direta e turbos também”, explica o profissional da oficina 2001.
Ainda segundo ele, a conversão em carros novos, com quilometragem zerada, proporciona grandes vantagens de descontos, e para isso acontecer, o veículo tem que sair da concessionária direto para a oficina. “Se o motorista colocar GNV no carro antes de emplacar ele tem desconto no ato do primeiro emplacamento. Então na sua primeira licença ele vai pagar o percentual do IPVA e menos 62%. Uma instalação do kit gás é em torno de quatro a seis mil reais, dependendo do carro e das configurações de cilindro. Nós falamos que a economia do GNV acontece da seguinte forma: O proprietário empresta o dinheiro para o carro e o carro devolve toda essa economia de forma rápida”. 
Mesmo com as vantagens que o gás natural proporciona aos motoristas, muitos ainda têm suas reservas quanto à segurança do combustível, preocupados com riscos de explosões em veículos ao abastecerem, mas Bruno explica o que pode gerar essas explosões e quais os cuidados necessários para serem evitadas.  “Existe um dispositivo que não deixa a pressão entrar evitando a explosão. A única coisa que danifica e faz explodir é o cilindro. Então é importante estar atento ao reteste dele e trocar a válvula que é um fator principal. O cilindro tem uma garantia de vinte anos e, a cada cinco anos é feito o reteste. Retira o cilindro do carro faz todos os testes de pressão e emite um laudo e um selo do INMETRO e o carro tem validade por mais cinco anos”, assegura.  
 
 

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Edição 21/10/2025
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