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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Governo do Estado vai investir em mais de 100 projetos de jovens pesquisadores

A Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) apoiará neste ano 101 projetos de jovens pesquisadores fluminense com vínculo e sem vínculo com instituições de ciência e tecnologia do Estado do Rio de Janeiro. Serão investidos R$ 40 milhões, e cada jovem pesquisador receberá uma bolsa mensal de R$ 8 mil.

A Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) apoiará neste ano 101 projetos de jovens pesquisadores fluminense com vínculo e sem vínculo com instituições de ciência e tecnologia do Estado do Rio de Janeiro. Serão investidos R$ 40 milhões, e cada jovem pesquisador receberá uma bolsa mensal de R$ 8 mil.

Há projetos na área da cosmologia; vacina terapêutica contra HIV/Aids; segurança alimentar e obesidade; espécies gigantes do Novo Mundo; memórias de traumas entre gerações, entre outras iniciativas.

Esses programas se somam a outros incentivos mantidos pela Faperj, como o Edital Jovem Cientista do Nosso Estado, que proporciona a pesquisadores com até 10 anos de conclusão de doutorado, contratados por instituições estaduais, uma taxa de bancada mensal de R$ 2,4 mil – este projeto atualmente incentiva 485 pesquisadores. Há também o Programa Nota 10, que apoia mestrandos, doutores e po´s-doutores com bolsas de valores diferenciados

Objetivo é evitar 'fuga de cérebros'

Os programas, inéditos, foram criados e lançados pela Fundação em 2021, a fim de apoiar pesquisadores recém-contratados e atrair novos pesquisadores para as instituições estaduais, de forma a impedir a “fuga de cérebros” – uma tendência observada em doutores e pós-doutores formados em instituições fluminenses que buscam a continuação de suas pesquisas em centros fora do estado ou no exterior.

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, destacou que é imprescindível e obrigação do Estado criar mais oportunidades de financiamento, programas específicos e redes colaborativas para apoiar a independência dos jovens pesquisadores e cumprir as suas ambições científicas.

– Essas ações requerem investimento substancial de recursos, tempo e esforço. Mas eles vão além, pois incorporam uma força de trabalho vital nas instituições do estado para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e da inovação – completou o secretário.

– Apostar em pesquisadores em início de carreira é garantir que no futuro o estado e o país tenham condições efetivas de enfrentamento dos seus maiores desafios, pois os jovens cientistas trazem a criatividade e a inovação como suas maiores contribuições científicas – disse Lima.

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Edição 23/11/2024
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