O inverno começou oficialmente à 0h32min desta segunda-feira, dia 2. Com a estação, aparecem as doenças frequentes dessa época, quando a umidade do ar diminui e as alterações bruscas de temperatura são mais recorrentes. Durante os meses mais frios do ano, aumentam os casos de rinite alérgica, asma, sinusite, crises de bronquite crônica, gripe, pneumonias, entre outras doenças respiratórias. Diante da pandemia de Covid-19, quando alguns sintomas iniciais podem ser confundidos, adotar medidas de prevenção é fundamental, alerta a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A combinação de ar seco e temperaturas baixas, associada à poluição atmosférica típica da estação e à tendência de ficar em ambientes fechados, compõe uma fórmula preocupante para quem sofre de doenças respiratórias. Além disso, entre julho e setembro, o Brasil entra no período de sazonalidade da gripe, o que pode complicar ainda mais o quadro de pacientes crônicos.
– O inverno é a época de maior ocorrência de gripe, e a vacina contra a Influenza ajuda a prevenir casos graves e óbitos. A população deve comparecer aos postos de saúde para se vacinar, principalmente os indivíduos do grupo prioritário, que têm maior risco de adoecimento ou de evolução para as formas mais graves da doença – alerta Mário Sérgio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES, que lembra ainda a importância de se lavar as mãos com frequência, usar máscara e manter o distanciamento social.
Segundo pesquisas, uma queda dos casos graves e óbitos de gripe é observada na série histórica de casos da doença no Brasil, após a introdução da imunização no calendário vacinal.
Duas importantes campanhas de vacinação ocorrem neste momento no estado: uma contra a Covid-19 e outra contra a gripe. Lançada em abril, a campanha de imunização contra a Influenza (gripe) prioriza os grupos elencados pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e ocorre em três etapas. A primeira contemplou profissionais de saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, além da população indígena.
Na segunda fase, foram priorizados os idosos acima de 60 anos e professores. E a terceira etapa inclui um número grande de pessoas, como aquelas com comorbidades, deficiências permanentes, caminhoneiros, passageiros urbanos de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento, entre outros.