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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Burocracia atrasa licitação para obras da Feirinha do Alto em Teresópolis

Empresa entra com recurso e procedimento precisou seguir para análise do setor jurídico da EMOP-RJ

Prevista para ser finalizada em 30 de abril, a escolha da empresa que irá realizar a reforma da Feirinha do Alto, também chamada de “Feirinha de Teresópolis”, não foi finalizada por conta de procedimento burocrático. De acordo com a Empresa de Obras Pública do Estado do Rio de Janeiro, uma das empresas participantes do processo “apresentou recurso que está sendo analisado pelo setor jurídico da EMOP-RJ”. Dessa forma, a data de início das obras será modificada. O lançamento da pedra fundamental ocorreu em 30 de março passado, com representantes do governo estadual e municipal. O marco foi instalado em uma das extremidades da praça Higino da Silveira, junto ao totem “Vem pra Terê”. A obra é de responsabilidade do governo estadual.
Na mesma semana, o Prefeito Vinicius Claussen e alguns secretários se reuniram com expositores e lideranças da Feirarte para apresentar o projeto de reforma da Feirinha. “É fundamental que os expositores estejam cientes do projeto de reformulação da nossa querida Feirinha. Essa reforma faz parte do ‘Terê Tão Bela’ e é muito esperada por todos, expositores e frequentadores desse que é o mais importante atrativo do município e a segunda maior feira ao ar livre do Brasil”, pontuou o Prefeito Vinicius Claussen, destacando que o projeto conta com novas construções como o Pórtico de Entrada, Mercado Orgânico e a Nova Praça de Alimentação, que somadas à reforma do Coreto e da Estação serão os personagens principais para criação da nova identidade arquitetônica da Praça Higino da Silveira, onde funciona a Feirinha.
A reestruturação da Feirarte receberá um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões e será realizada por meio de termo de cooperação com o Governo do Estado. O projeto de revitalização dos 20.000 m² da Praça Higino da Silveira inclui intervenções para melhorar a acessibilidade, a segurança e o conforto de visitantes e expositores, com nova identidade arquitetônica, renovação do paisagismo e do mobiliário urbano. Com 540 estandes, a Feirarte recebe em média 10 mil visitantes por fim de semana, contribuindo de forma significativa para o turismo e a geração de renda.

Problemas se acumulam
Há anos a nossa tradicional Feirarte necessita de atenção do poder público. Algumas das barracas já estão desbotadas e o espaço de modo geral hoje é sinônimo de abandono. Em alguns pontos, a precariedade do calçamento é tanto que materiais de décadas atrás voltou a aparecer. Em um dos pontos, o acesso de deficientes está parcialmente destruindo, podendo causar acidentes para os usuários do espaço público. O que era para ser uma réplica da estação de trem histórica, a praça de alimentação é outro local que parece estar “caindo aos pedaços”. Além do prédio com vários problemas, falta cobertura adequada para os visitantes e sequer a lona com o nome da Feirinha é trocado há anos, estando atualmente cortado em várias partes. “Isso é muito ruim para o turismo e consequentemente para gente. Cansamos de pedir ajuda, sem conseguir nada. Esperamos que essa reforma realmente saia, pois todo mundo vai ganhar”, relatou ao Diário uma feirante, pedindo que não fosse identificada temendo represálias por se posicionar em relação ao assunto.

Edição 22/11/2024
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