Representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento visitaram, na última semana, propriedades rurais atingidas pela chuva de granizo na Região Serrana. A atividade mais afetada foi a Olericultura. Os técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) estão em campo para fazer um balanço da área atingida. Um levantamento preliminar indica que, até o momento, as comunidades de Mãe D’água e Taquari, em Petrópolis, são as mais afetadas, com cerca de 30 famílias relatando danos nas produções. Os bairros de Albuquerque, Green Valley e Canoas, no entorno do Parque Estadual dos Três Picos, em Teresópolis, também registraram danos. “Toda nossa equipe está à disposição das famílias dos produtores rurais atingidos pela forte chuva. Estamos realizando levantamento dos prejuízos dos produtores locais e planejando ações emergenciais para ajudar os afetados a voltarem a sua atividade o mais rápido possível”, explicou o secretário de Estado de Agricultura, Alex Grillo.
Durante a passagem por Petrópolis, a equipe da Secretaria de Agricultura se reuniu com o produtores rurais, representantes do Sindicato Rural, com o gerente de relacionamento do Banco de Brasil e técnicos da Emater local para traçar soluções para as famílias atingidas. Segundo o presidente da Emater-Rio, Marcelo Costa, é importante que os produtores busquem orientação profissional especializada. “A Emater-Rio mantém trabalho de monitoramento e assistência contínua às famílias produtoras que sofreram perdas decorrentes das chuvas de granizo através dos Escritórios Locais. Em conjunto com órgãos como Defesa Civil e Prefeituras Municipais, nós otimizamos a recuperação de áreas produtivas e equipamentos agrícolas, facilitando a acessibilidade de políticas de assistência às famílias produtoras”, reiterou Costa.
A cidade de Petrópolis faz parte de um importante polo da produção de hortaliças. O produtor local Sérgio da Silva Amaral, está na atividade há mais de 40 anos e relata que a emergência do momento é a compra de adubo e sementes. “A perda foi grande e não vamos conseguir retomar a produção no tempo que esperávamos. É muito bom saber que podemos contar com a Secretaria de Agricultura, com a Emater e com a Faperj. Essa ajuda é essencial neste momento”, avaliou o produtor.