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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Reformas de escolas municipais estão atrasadas, paralisadas ou nem começaram

Prazos não respeitados e obras que não andam, enquanto pais e alunos precisam se adequar a realidade

Luiz Bandeira

Eterna promessa do governo atual, a reforma da Escola Maçon Lino Oroño, na Rua Prefeito Sebastião Teixeira, Centro, não fica pronta este ano e provavelmente ficará para o próximo governo concluir tal obra. No valor de R$ 1.487.222,67, a empresa que ganhou a licitação foi a Econstrur, de São José do Vale do Rio Preto, que vinha vencendo diversas licitações de reformas de escolas em Teresópolis e que já não vinha cumprindo a contento a maioria delas, recebendo muitas críticas dos vereadores pela demora e qualidade dos serviços, sendo alvo, inclusive, de denúncias por ter ganhado uma licitação, abandonado a obra porque teria topado realizar o serviço “barato demais” depois de receber parte do valor contratado, vencendo, de novo, nova licitação, por valor muito superior para a mesma empreitada, o que não é usual e seria, também, segundo os vereadores, incorreto. A reforma prometida mantém a escola fechada há três anos e a última previsão do governo municipal para reabertura ficou para o final do mês de julho, o que mais uma vez não se cumpriu porque a empresa simplesmente abandonou o serviço.
Nesta quinta-feira, recebemos do governo municipal resposta sobre nosso questionamento acerca da reforma da referida escola. “A Prefeitura informa que a obra de reforma geral da Escola Municipal Maçom Lino Oroña Lema foi abandonada pela empresa contratada. Em decorrência disso, a Administração Municipal rescindiu o contrato com a referida empresa, realizou levantamento dos serviços pendentes e elaborou nova documentação técnica para nova contratação. O novo processo licitatório está em tramitação. Considerando o levantamento executado, o novo prazo de finalização da obra é de oito meses após reinício das obras”.
Ou seja, mais um longo período de espera. Hoje, o que é possível verificar quando se caminha pela Rua Prefeito Sebastião Teixeira é o total abandono de uma obra reiniciada várias vezes, mas que agora não mantém nenhum operário trabalhando.

Na Maçon Lino é possível observar que a reforma da estrutura do prédio está feita, porém os revestimentos das paredes, as instalações de portas, janelas e do telhado, não foram concluídas. Foto: Luiz Bandeira/O Diário

Na Hermínia Josetti, obra nem começou
Não tem como falar de reforma de escola pública paralisada em Teresópolis sem citar a Escola Municipal Ermínia Joseti, localizada na Rua Ieda, Tijuca. Esta unidade escolar foi fechada por conta da preocupação dos educadores que trabalhavam no prédio, com graves problemas estruturais, alagado por diversas vezes quando há chuva mais forte no bairro. A unidade foi fechada e o município agora aluga uma pequena casa na mesma rua, porém com capacidade para atender bem menos alunos do que a escola original. O governo não informa se vai realizar a reforma, quando começam as obras e quando a Escola Ermínia Joseti voltará com aulas no prédio antigo, reformado.

Governo prometeu transformar a Escola Professora Acliméa Nascimento, na primeira unidade pública de ensino bilíngue, numa parceria com o Consulado Britânico, no entanto, ao visitar a obra, nossa equipe não viu nenhum operário trabalhando, na tarde desta quinta-feira, 03. Foto: Luiz Bandeira/O Diário

Bilíngue com obras atrasadas
Outra promessa que está com o andamento da obra bem lento é a implantação de uma escola bilíngue em Teresópolis. Em meados de maio deste ano, o prefeito Vinicius Claussen, acompanhado de secretários, anunciou o início das obras de reforma e ampliação da Escola Municipal Professora Acliméa de Oliveira Nascimento, localizada na área do Tiro de Guerra, no Bairro São Pedro. O governo anuncia que além da reforma completa, a escola será a primeira unidade pública municipal bilíngue de Teresópolis. Com investimentos do município na ordem de R$ 3 milhões, a obra de reforma e ampliação tem previsão de execução de 300 dias, ou seja, cerca de 10 meses. No entanto, pelo estado em que se encontra o prédio da escola e pela falta de empenho da empresa contratada para a reforma, que nesta quinta-feira, 03, não tinha nenhum funcionário trabalhando na obra, aparentemente paralisada, o prazo para entrega da ampliação e reforma da Escola Acliméa, também sofrerá atrasos.

Edição 23/10/2024
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