Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Horas extras do magistério: proposta da PMT rejeitada pelos servidores

Categoria se reuniu mais uma vez e apresentou contraproposta ao governo municipal

Isla Gomes

Entrando nos últimos meses, o governo Vinicius Claussen enfrentou mais um protesto dos servidores públicos municipais. Dessa vez, profissionais lotados na secretaria municipal de Educação foram para a frente do Palácio Teresa Cristina questionar o não pagamento de horas extras referentes a trabalho além do horário realizado pela categoria no mês de março. Em conversa anterior, a “gestão” informou que não poderia quitar a dívida como previsto por conta de uma orientação técnica do Tribunal de Contas do Estado, mas, após novo risco de movimentação contra o prefeito e seus comandados, nova proposta foi apresentada na terça-feira (09), momentos antes do início da movimentação em frente ao número 675 da Avenida Feliciano Sodré. Após essa reunião, na segunda-feira (15) foi realizada a assembleia dos servidores do magistério para apresentar a proposta do gestor municipal, a qual foi rejeitada pela categoria. Com isso, o SINDPMT solicitou uma nova reunião com o poder público para que a categoria pudesse fazer uma contraproposta. A reunião foi aceita pela Prefeitura e ocorreu nesta quarta-feira (17), por volta das 17h.

Em entrevista ao Diário, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Alexandre Viera, conta como foi o desfecho do último encontro. “O prefeito não esteve presente nesta reunião do dia 17. Quem nos recebeu foi o secretário de Governo, o secretário de Administração e a subprocuradora. O secretário de Administração passou para a gente que tinha recebido uma ordem do prefeito de que era para pagar aquilo que tinha sido oferecido na reunião anterior. Mas, nós tivemos uma assembleia e a categoria não tinha aceitado a proposta anterior do Governo. Dessa forma, passamos para o secretário uma contraproposta, que basicamente é a de receber a hora extra que é de direito do servidor. Se o servidor não poderia ter feito aquelas horas extras, eles teriam que ter sido devidamente informados. Eles já estão cientes de que do dia 5 para frente não vai ter mais hora extra, mas, o que já foi feite tem que ser pago, e nós vamos lutar até o final para que esses servidores recebam o que é deles de direito”, destaca Vieira.

“Nós vamos lutar até o final para que esses servidores recebam o que é deles de direito”, destaca Alexandre Vieira, presidente SINDPMT. Foto: Isla Gomes/O Diário

Mais detalhes

A secretária geral do SINDPMT, Maria de Fátima Pereira, esclarece detalhes da tentativa de negociação. “O Sindicato levou a comissão para essa reunião e eles tiveram muito espaço de fala, puderam expressar toda chateação em função do não pagamento de uma coisa que eles trabalharam. No desenrolar da reunião o secretário de Administração garantiu que iria levar a nossa proposta para o prefeito Vinicius, salientando que nossa proposta é que paguem as horas extras de março, pois, ninguém abre mão desse período trabalhado. O secretário afirmou então que no dia 24 sairia uma resposta, às 17h. Eu espero que o prefeito ponha a mão na consciência e já dê essa resposta com antecedência, pois, a categoria precisa de uma resposta definitiva e não pode ficar nessa vulnerabilidade de pagamento”, conclui.

O Sindpmt solicitou uma nova reunião com o poder público para que a categoria pudesse fazer uma contraproposta. A reunião foi aceita pela prefeitura e ocorreu nesta quarta-feira (17), por volta das 17h. Foto: Isla Gomes/O Diário
Edição 23/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Prédio que a Prefeitura comprou e está à venda em leilão é definitivamente do Bradesco desde julho

Rota Serra Verde ganha reforço na sinalização

Sítio Assunção, 95 anos de história e espiritualidade em Teresópolis

MPRJ traça estratégias de prevenção com mapeamento de risco geológico de Petrópolis

Último domingo de novembro com promoção no Parc Magique do Le Canton

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE