A política brasileira precisa estar vestida numa camisa de força para não mutilar o organismo social e evitar a prática doentia de um lado do corpo bater no outro lado até dizimá-lo, de tirar-lhe por completo a vida ou tornar-lhe um corpo disforme. Valho-me para a tese, da observação do apóstolo Paulo à Igreja de Corinto: “Porque todo o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo, não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo, não será por isso do corpo? …”

Temos visto os que se têm por Direita numa agressão permanente, completamente louca, contra os que se têm por Esquerda. Há anos! E os da Esquerda tentando dizimar os que estão à Direita do corpo social e político. Também há anos. Lula, representante da Esquerda, esteve preso. Agora, como vingança, a Esquerda quer por que quer prender Jair Bolsonaro e mantém presos seus aliados.

Tomo como exemplo da loucura, as imagens das sessões da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, no momento em que os seus componentes analisaram e votaram o processo que o Deputado Federal Glauber Braga, do PSOL, responde por haver agredido um cidadão nos corredores do Congresso Nacional. A turma que representa a Direita pediu a cassação do mandato; a turma da Esquerda urrava enlouquecida à busca da permanência do mandato do acusado. No meio da confusão, ouvia-se: “vocês cassaram um dos nossos, o Daniel Silveira. Então, aguentem”.

Em outros ambientes, a turma da Direita pede anistia para os aliados. A turma da Esquerda chega perto de um pedido de pena de morte para os presos.

Enquanto isso…

A sociedade brasileira sofre os efeitos de um país que tem políticos incapazes de compreender as expectativas e necessidades do povo que governa e que os sustenta. É hora – digo melhor – já passou da hora de alguém dar um grito e pacificar o país, nem que para isso tenha que colocar uma camisa de força nessa turma que está no governo, do Poder Legislativo e no Judiciário.