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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Atendimento no Mamógrafo Móvel em Teresópolis

Serviço gratuito para pacientes do SUS acontece somente nesta quarta e quinta-feira

Marcello Medeiros

Estacionada na Praça Olímpica Luís de Camões, na Várzea, a Unidade Móvel de Mamografia da Secretaria Estadual de Saúde estará em funcionamento em Teresópolis somente nesta quarta (21) e quinta-feira (22), das 9h às 17h. O atendimento é prioritário para pacientes do Sistema Único de Saúde. Basta levar pedido médico do SUS, carteira de identidade, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência. Senhas para o serviço serão entregues no local, com atendimento realizado em parceria com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde. Serão realizados exames de mamografia e ultrassonografias mamária, de tireoide e transvaginal. A previsão é que sejam feitas entre 60 e 65 mamografias e de 30 a 35 ultrassonografias por dia. O resultado dos exames será entregue na Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Rua Júlio Rosa, 366, Tijuca. Após o atendimento, o paciente receberá protocolo com data e horário para retirada.
A unidade está percorrendo todas as regiões do estado do Rio de Janeiro. O mamógrafo móvel, unidade itinerante da Secretaria de Saúde, já realizou mais de 10 mil exames, entre mamografias e ultrassonografias mamárias. Após um período em manutenção, a unidade retomou as atividades em março deste ano e já percorreu cerca de 50 localidades. – O mamógrafo móvel cumpre duas importantes funções: A primeira é de chamar a atenção para a importância da mamografia e a segunda é dar suporte aos municípios na realização desse exame, que é tão importante para a saúde da mulher. Já visitamos mais de 50 localidades e fizemos mais de 10 mil exames, entre mamografias e ultrassonografias mamárias. Nunca é demais ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura – enfatiza o secretário estadual de Saúde, Sérgio Gama.

Importância dos exames
A Lei 12.732, em vigor desde 2012, estabelece que o primeiro tratamento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS) deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico ou em prazo menor, de acordo com a necessidade terapêutica do caso registrada no prontuário do paciente. “A gente quer que as pessoas não apenas façam mamografia e tenham acesso ao rastreamento, mas que, tendo feito um diagnóstico, elas tenham condições de iniciar um tratamento de forma mais rápida possível. E isso depende, basicamente, da gestão municipal. O que a gente quer é reduzir fila para cirurgia, para radioterapia, para quimioterapia. Porque não adianta você estimular o diagnóstico precoce e a pessoa demorar seis meses para começar o tratamento porque não tem acesso”, defende o mastologista Antônio Luiz Frasson, da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Frasson explica que se o tratamento demora mais de três meses para começar, o prognóstico é pior. “Quando uma mulher com câncer de mama é operada, a radioterapia tem que começar em três meses. Se tiver que fazer quimioterapia, quanto antes começar melhor, mas não deve passar de três meses”, advertiu o presidente da SBM. “É isso que a gente quer chamar a atenção”.
Pesquisa da SBM em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia revela um baixo número de mamografias efetuadas no ano passado por mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. Foram realizadas 2,7 milhões de mamografias, contra 11,5 milhões previstos. A cobertura foi de 24,1%, inferior aos 70% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “O número de mamografias caiu muito. Em algumas regiões, ele é ridículo”, observou Frasson. “A gente está fazendo, em algumas regiões, 5% ou até menos do que seria recomendado”. Para o presidente da SBM, esse é um problema de gestão municipal, que depende de recursos destinados à saúde. “É basicamente um problema econômico”.
Além da realização de consultas e exames periódicos, a SBM reforça a importância de as brasileiras manterem hábitos saudáveis de vida, o que inclui a prática regular de exercícios, dietas com baixo teor de gordura, combate à obesidade. Esses fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver câncer de mama, sobretudo nas mulheres após a menopausa. A SBM preconiza a realização da mamografia anualmente para todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade.

 

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Edição 02/05/2024
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